Centro do Recife ganha coletores para receber descarte de óleo de cozinha e lixo eletrônico

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Sabe aquele velho computador e aquele secador de cabelos que você não usa mais? E as baterias do telefone celular, ou mesmo do radinho de pilha (sim, eles ainda são usados). E aquele óleo que sobrou da fritura do bife ou da batata, que você costuma jogar no ralo da pia da cozinha? Tudo isso vai poluir a natureza. O óleo que tanto vai prejudicar a qualidade da água e nossos rios e riachos já tão agredidos, pode ter outro destino, por ser muito aproveitado em fábricas de sabão.

No Recife há vários supermercados, lojas,  shopping centers, parques e até repartições públicas que disponibilizam coletores para recolher esses tipos de materiais, destinando-os pra o descarte correto que permitam reciclagem e reaproveitamento. Agora, há mais um local para você deixar dar destino ecologicamente correto aos seus materiais sem uso. É que a Prefeitura do Recife (PCR), “em consonância com a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P, e a Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS)”, acaba de disponibilizar coletores devidamente apropriados para o descarte de recicláveis, pilhas e baterias, óleo de fritura e eletroeletrônicos. Eles ficam na própria sede da PCR, no Cais do Apolo.

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No caso dos novos coletores da PCR,  eles podem receber: celulares, carregadores, câmeras fotográficas, secadores de cabelo, notebooks, pilhas e baterias, óleo de fritura e eletrônicos que serão encaminhados para destinação ecológica. O descarte pode ser feito de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 17h, bastando apenas se apresentar a um servidor público no local.  Essa ação, além de reduzir o impacto ambiental, gera emprego e renda para os integrantes das cooperativas apoiadas pela Prefeitura que farão a destinação correta desses materiais.   O #OxeRecife torce para que a população se engaje na ação, principalmente entre as pessoas que atuam no Centro e no Recife Antigo.

“A reciclagem de aparelhos eletrônicos tem mais potencial do que só reduzir os impactos do descarte de resíduos. É também uma alternativa que pode gerar novos modelos de negócio, contribuindo para uma economia circular e para o controle da emissão de gases de efeito estufa”, destaca Nilo Rocha, gestor da A3P. Ele completa: “Saber como e onde descartar corretamente esses aparelhos é tão importante quanto adquirir novos”.   O descarte incorreto do lixo eletrônico e do óleo de cozinha impacta a saúde pública devido aos metais pesados, gera danos ao meio ambiente através da contaminação de solos, lençóis freáticos e os organismos da fauna e da flora e, além disso, reduz o tempo de vida dos aterros sanitários. Tomara que o descarte seja organizado, e não a bagunça que se observa nos  chamados “ecopontos” distribuídos pela própria Prefeitura, via Emlurb, em praças, parques, esquinas, ruas e avenidas da cidade, onde a população não tem o direito de depositar o lixo seco separado. É tudo junto e misturado: vidro, papel, plástico, latinhas. Difícil, não é? Ou seja, nossos “ecopontos” contrariam a regra número um do reaproveitamento do lixo: a devida separação de materiais.

Abaixo, você confere informações sobre aproveitamento de materiais descartados

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: PCR / Divulgação

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