Vivo recicla uniformes de colaboradores e usa mão de obra egressa de presídio

É cada vez maior o número de empresas que se preocupam com a sustentabilidade, e passam a reciclar seus próprios materiais. Agora é a Vivo, que anuncia a produção de ecobags a partir de tecidos de uniformes que seriam descartados pelos colaboradores da operadora. Além de garantir o aproveitamento dos tecidos, as ecobags customizadas também contribuem para evitar o uso de milhares de sacolas plásticas, que tanto poluem a natureza, principalmente riachos, lagoas, rios, oceanos. E que, no Brasil, constituem o tipo mais usado de embalagem em supermercados, padarias e até em  lojas sofisticadas.

A iniciativa acontece em parceria com a Retalhar, empresa B, como são classificadas aquelas que visam como modelo de negócio não só o vil metal, mas também o desenvolvimento social e ambiental. O projeto está apenas na fase inicial. Até o momento foram produzidas 1,8 mil ecobags, que serão comercializadas a preço de custo na loja on line da Vivo https://lojaonline.vivo.com.br/vivostorefront/Vivo/Acess%C3%B3rios/ECOBAG/p/22020515).

Também podem ser compradas na loja LEED da marca, com o selo Platinum no conceito de sustentabilidade. Mas ela não fica no Recife, e sim no Shopping VillaLobos, em São Paulo. Antes da transformação, os uniformes passam por triagem e higienização para então entrarem nas etapas de corte e costura. A Vivo informa que já desenvolve outras ações voltadas ao consumo responsável, como o Recicle com a Vivo, que faz a coleta e reciclagem de resíduos eletrônicos, como cabos, celulares, pilhas e baterias em todas as lojas da operadora. Precisa no entanto, lembrar-se que seus colaboradores – e também de outras operadoras – costumam deixar pedaços de fios e outros materiais pelas ruas ondem passam para instalações e manutenções. Se foram descartados, deviam ser também recolhidos.

O exemplo tem que começar em casa, não é não? As ecobags da Vivo trazem outra particularidade, muito interessante.  É que no processo de produção é empregada mão de obra de egressos do sistema prisional e mulheres costureiras localizadas na periferia da Grande São Paulo, gerando renda e inclusão social. Para quem quiser contribuir com o projeto, as ecobags podem ser compradas no site informado acima. Nos links abaixo, você pode conferir outros exemplos de empresas que vêm se preocupando com reciclagem de materiais ou utilização de materiais biodegradáveis.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação / Vivo

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