Meio ambiente: Grupo BBF comemora regeneração de mata na Amazônia

Nessa semana, de transcurso do Dia Mundial do Meio Ambiente, o #OxeRecife recebeu mais de 300 mensagens de empresas, instituições, ongs, grandes corporações, sugestões de artigos dando conta de ações para preservar a natureza e de como mitigar os efeitos das mudanças climáticas. É claro não há como publicar tudo, mas selecionamos algumas que consideramos interessantes. Uma delas é a que chega do Grupo BBF (Brasil BioFues), que tem 75 mil hectares cultivados com palma de óleo (dendê), nos estados do Pará e Roraima, assunto que já havia sido anteriormente abordado aqui nesse espaço. De acordo com a empresa, a regeneração da floresta trouxe de volta a fauna, em área que estava antes degradada. Já foram feitos 5 mil registros de animais na região,  com mais de 400 especies (inclusive ameaçadas).

A equipe de sustentabilidade do Grupo BBF informa que já observou nas áreas de cultivo da empresa uma diversidade maior que 85 espécies de répteis e anfíbios, 270 aves, 25 mamíferos e 40 peixes. “Avaliamos que esse número pode ser bem maior, considerando a riqueza dos biomas brasileiros e os benefícios gerados por nossas atividades. Foram constatadas espécies bioindicadoras de boa qualidade ambiental, o que atesta a efetividade das ações de preservação do meio ambiente na região de influência da empresa”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.  Informa a BBF:

O cultivo da palma de óleo pelo Grupo BBF segue à risca a legislação brasileira, considerada uma das mais rigorosas do mundo. De acordo com o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (Decreto 7.172), seu cultivo recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia. Em um robusto trabalho conduzido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foram identificados mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo da palma na Amazônia.

Grupo BBF diz que plantio de palma (dendê) na Amazônia trouxe animais silvestres de volta.

Entre as espécies  registradas após o plantio, há algumas ameaçadas de extinção como tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), macaco-aranha (Ateles paniscus) e queixada (Tayassupecari). Foram encontrados ainda macaco-mão-de-ouro (Saguinus midas), jaguatirica (Leopardus pardalis), anta (Tapirus terrestres) e dentre outros que normalmente são vistos em ambientes de elevada conservação.

“Inserimos o cultivo da palma em áreas antropizadas, que estavam nuas, sem vida alguma, uma planta que recupera o solo degradado e colabora com a conectividade entre ambientes naturais, mitigando impactos associados à fragmentação dos ecossistemas, o que contribui com a preservação da biodiversidade da região. Além disso, a palma de óleo gera emprego e renda para a população local e seu destino final é a geração de energia renovável e biocombustíveis. É um exemplo de bioeconomia e um modelo para geração de riqueza na região, que possibilita manter a floresta em pé”, explica Steagall.

O Grupo BBF é considerado o maior produtor de óleo de palma da América Latina. A empresa cultiva 60 mil hectares com a planta no Pará e outros 15 mil em Roraima, aproximadamente. “Nessas áreas, são capturados anualmente cerca 800 mil toneladas de carbono: 729 mil toneladas no Pará e 71 mil toneladas em Roraima. Além disso, a empresa cuida de mais de 60 mil hectares de áreas de Reserva Legal, que estocam anualmente cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e 3,1 milhões toneladas de carbono em Roraima”, informa. O BBF acrescenta que um fator positivo da operação da empresa está na redução dos focos de desmatamento. Áreas próximas às operações do Grupo BBF em São João da Baliza (RR) possuem 85% menos alertas de desmatamento do que áreas mais afastadas na mesma região, segundo levantamento realizado a partir da plataforma de monitoramento “MapBiomas Alerta”.

Nos links abaixo, você lê mais informações sobre a BBF e outras iniciativas de recuperação de florestas degradadas.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Grupo BBF / Divulgação

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