Zona da Mata (BA) e Caatinga (AL), com 290 mil hectares regenerados

O #OxeRecife costuma denunciar aqui nesse espaço,  devastações de florestas e também do patrimônio verde de áreas urbanas, com destaque para o Recife. Mas faz questão de registrar ações que contribuam para minorar as consequências da crise climática. Ações, por exemplo, como o plantio de árvores  sempre são bem vindas. E que tanto podem ser públicas, quanto da iniciativa privada. E que ocorram em qualquer lugar. A última informação sobre regeneração de florestas chega da Appian Capital Brazil, que está comemorando a recuperação de 290 mil hectares na Mata Atlântica e na Caatinga.

Só em 2023,   a empresa produziu mais de 85 mil mudas de 83 espécies dos dois biomas, sendo que 30 mil foram produzidas em Alagoas. Além disso, pelo Programa de Proteção e Monitoramento da Fauna foram registrados cerca de 387 espécies locais na Zona da Mata baiana. Os dois estados são alvos do Programa de Proteção da Fauna e Flora  do Nordeste, que está completando cinco anos. Segundo a empresa,  as ações são desenvolvidas em estados onde ela tem operações. Com as iniciativas, já se registra crescimento de mais de 50% de indivíduos da fauna local monitorada e 6,77% na recuperação da Mata Atlântica, em Itagibá, município do Sul da Bahia.

Já no Agreste alagoano, vêm sendo desenvolvidas atividades que visam a preservação da fauna e flora local, por meio dos trabalhos de educação, como trilha ecológica, palestras ambientais e distribuição de mudas nativas do bioma.  Na Bahia,  são 542 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais de Mata Atlântica, em Itajibá, a 383 quilômetros de Salvador. Em Alagoas, são 449,53 hectares de Reserva Legal de Caatinga, em Craibas, a 144 quilômetros de Maceió.

O gambá (chamado de timbu em Pernambuco e saruê na Bahia) é um dos animais catalogados

Entre as espécies nativas para plantio estão: pau-brasil ( “Paubrasilia echinata”),  jacarandá-da-bahia (“Dalbergia nigra”), embaúba-branca (“Cecropia hololeuca”), ipê-amarelo (“Handroanthus chrysotrichus”), ingá-de-metro “Inga edulis”, casqueiro (“Samanea tubulosa”), cedro (“Cedrela odorata”). Por meio da iniciativa, o programa é capaz de mapear o local de nascimento das plantas, além do cuidado e preservação de diversas espécies arbóreas de grande valor ecológico para o bioma local, evitando seu desaparecimento.

No Sul da Bahia,  já foram registrados cerca de 387 espécies da fauna local preservada na Zona da Mata. Entre as espécies já identificadas, estão: o mico (“Callithrix kuhlii”), saruê (“Didelphis aurita”), o tatu-peba (“Euphractus sexcintus”) gato-do-mato-pequeno (“Leopardus tigrinus”), papa-mel (“Eira barbara”), quati (“Nasua nasua”),  dentre outras espécies.  No Agreste Alagoano, já foram registradas 185 espécies da fauna local. Entre as já identificadas, estão: a garça-real (“Pilherodius pileatus”), mão-pelada (“Procyon cancrivorus”), furão (“Galictis vittata vittata”), coruja-orelhuda (“Asio clamator”), pica-pau-de-banda-branca (“Dryocopus lineatus”).

A Appian  é um fundo de investimento privado especializado em mineração .  E ninguém é inocente de achar que a mineração seja atividade que não traga nenhum dano ao meio ambiente. Mas, pelo menos, há a preocupação com a natureza, ao contrário de outras que a gente vê por aí, que vive estourando barragens e provocando grandes desastres ecológicos e mortes.

Confira, abaixo, outras ações de plantio que ocorrem em várias regiões do Brasil.

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exto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Appian Capital Brazil/ Divulgação e Letícia Lins / Acervo #OxeRecife

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