Viva! Pelo menos 22 municípios pernambucanos – localizados na Região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão – estão implantando viveiros florestais, como forma de contribuir para melhor conforto térmico da população. Para viabilizar o trabalho, dois editais com recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fema) estão em execução. Os biomas beneficiados são a Mata Atlântica e a Caatinga. E as ações vêm sendo executadas com recursos do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema).Os editais, no entanto, são herança do governo passado que prometeu recuperar mil nascentes, durante a COP 26. Mas a ação ficou só mesmo na promessa.
De qualquer forma, há alguns projetos que se reportam a aquele assunto, como o “Nascentes de Glória do Goitá”,que vem sendo implementado no município do mesmo nome, localizado a 63 quilômetros do Recife. A ação decorre de convênio do Fema com o Serviço de Tecnologia Alternativa. O Serta, como é mais conhecido, é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), que atua desde 1989 nas áreas rurais. O “Nascentes do Goitá” prevê a implantação de viveiros de mudas de árvores nativas para o reflorestamento de áreas degradadas do Rio Goitá. Cerca de 400 trabalhadores rurais de agricultura familiar serão beneficiados no projeto.
Além de Glória do Goitá, os municípios vizinhos de Lagoa de Itaenga, Pombos, Chã da Alegria, Feira Nova e Vitória de Santo Antão (na Zona da Mata), também serão contemplados. Na verdade, são dois editais que vêm sendo implementados, em parceria com municípios e entidades da sociedade civil que já atuam com meio ambiente, agroecologia e atividades sustentáveis. O primeiro edital, no valor de R$ 1,8 milhão foi assinado ainda em 2021, está sendo implementado em Camaragibe e Ipojuca (Região Metropolitana); Agrestina, Panelas, Jupi, Pesqueira, Taquaritinga do Norte (Agreste); e Floresta, Granito, Triunfo, Petrolina e Serrita (no Sertão). O segundo, homologado em 2022, tem recursos de R$ 600 mil, além de Glória do Goitá (no Agreste), inclui Carnaíba, São José do Egito e Dormentes (no Sertão). Nesse edital, os projetos são de até R$ 50 mil.
“Esses viveiros vão garantir o reflorestamento das áreas degradadas, a recuperação das matas ciliares, a doação de mudas para as escolas e o reflorestamento de áreas urbanas”, afirma Antônio Robson de Oliveira Correia, analista ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Semas – PE. “Estas são algumas medidas que chamamos de mitigadoras e potencializadoras dos impactos ambientais”. Os editais prevêm recursos para implantar viveiros florestais em municípios com até 600 mil habitantes.
Nos links baixo, você confere informações sobre plantios de árvores em várias regiões do Brasil e até em outros países.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação / Semas – PE
