Fique por dentro do edital de quase R$ 2 milhões para ajudar na preservação da Caatinga

Como vocês sabem, a Caatinga é o único bioma existente em nosso país que é exclusivo do Brasil. Em Pernambuco, ele espalha-se pelas regiões do Agreste e do Sertão, chegando a cobrir 83 por cento do território de Pernambuco. Porém, estima-se que cerca de 40 por cento de sua cobertura vegetal tenha desaparecido ao longo dos últimos 35 anos, o que é muitíssimo grave. Com o avanço do crescimento dos núcleos urbanos, do agronegócio e dos estragos provocados pelas secas periódicas, já preocupa o avanço da desertificação não só no nosso estado, como em todo o Nordeste.

Se você integra uma associação públicas ou privadas (Institutos, Fundação, Fóruns, Associações e Movimentos etc.) e qualquer cooperativa em grau de constituição (singulares, centrais, federações e confederações), pode se inscrever para o edital GET Terrestre – Estratégias de Conservação, restauração e manejo para a biodiversidade da Caatinga (o mesmo edital está valendo, também, para o Pampa e o Pantanal). Em Pernambuco, são as seguintes as áreas que são alvos do edital: Unidade de Conservação da Serra da Matinha, em Carnaíba; Unidade de Conservação Serra dos Almirantes (em Orocó); Unidade de Conservação Serra Comprida (São José do Belmonte); Unidade de Conservação Carro Quebrado (Triunfo); Unidade de Conservação Serra da Siriema (entre os municípios de Santa Maria da Boa Vista, Parnamirim e Santa Cruz); e ainda Unidade de Conservação Serra de Dois Irmãos (em Afrânio).  Para o estado de Pernambuco, o edital prevê um valor de R$ 1,8 milhões voltados para os estudos socioambientais que indiquem as melhores formas de tipologias compatíveis e de gestões, podendo ser municipais.

O GEF Terrestre (GEF, sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund) foi criado pelo governo brasileiro, com a coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O projeto possui o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como implementador e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como agência executora.  No total, para o Brasil, serão investidos R$ 8,4 milhões para apoiar propostas que envolvam a conservação, o manejo e a restauração de Unidades de Conservação (UCs) – nos biomas Caatinga, Pampa e Pantanal – que são operadas pelo MMA, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e por Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs).  Os  projetos devem ser executados em até 20 meses e podem participar da chamada pública: associações públicas e privadas (Institutos, Fundação, Fóruns, Associações e Movimentos etc.) e qualquer cooperativa em grau de constituição (singulares, centrais, federações e confederações). As inscrições podem ser feitas através do site do Funbio: https://chamadas.funbio.org.br/criacao-e-consolidacao-de-unidades-de-conservacao-estaduais/boas-vindas.

Leia também
Caatinga é o segundo bioma mais desmatado do Brasil
Produtores rurais de Surubim inauguram parque ecológico para preservar a flora nativa da caatinga
Associação Caatinga desenvolve ação para catadores de materiais recicláveis no Sertão
Unesco: Reserva Natural de Serra das Almas é posto avançado de Reservada da Biosfera da Caatinga
Casal cria duas reservas particulares de patrimônio cultural da caatinga
O combate à desertificação e a Amazoninha do Sertão
Vamos deixar a Caatinga em pé?
Dia da Caatinga. Há o que comemorar?
Bromélias raras no Jardim Botânico
Veja a flora do Sertão em Dois Irmãos
A caatinga no Jardim Botânico
FPI: a despedida da vida no lixão
A mentira da fome e a realidade do lixão que comoveu o Brasil
Adultos e crianças: A vida no lixão
Unesco: Reserva Natural Serra das Almas é posto avançado de reservas da biosfera da Caatinga
Vamos deixar a Caatinga em pé?
Caatinga pega fogo e plantio de árvores nativas começa com ajuda da iniciativa privada
Povo e aceiros contra o fogo
Caatinga tem cooperativa de crédito de carbono
Casal cria duas reservas particulares de patrimônio cultural na Caatinga
Esforço pela preservação da caatinga e pelo sequestro de carbono no Sertão
Ação para recuperar nascentes na biodiversa Cordilheira do Espinhaço
O drama do  São Francisco e da caatinga
O combate à desertificação e a Amazoninha do Sertão
Como neutralizar as mudanças climáticas
Em nome de São Francisco e do Sertão
Árvores viram carvão no Sertão
Flora do Sertão sofre ameaça

Represa cheia vira “praia” no Sertão
Aceiros e povo contra o fogo no Sertão
Salvem os ipês, por favor
MapBiomas confirma alerta feito há meio século: “O Rio São Francisco está secando”
Mudanças climáticas: Sertão sem água e caatinga cada vez mais seca
Velho Chico recebe 40 mil peixinhos
De olho no Sertão do São Francisco
Desmatamento no Sertão do Araripe
Empresa de energia solar (Insole) paga conta por uma boa ideia
Reforço para pequeno produtor
Ministro manda oceanógrafo para caatinga. E o Sertão já virou mar?
Crise hídrica: ” tenho sede” e “esta sede pode me matar”, adverte Gilberto Gil
Cisternas mudam a vida dos sertanejos
FPI resgata animais em risco no Sertão
A Serra da Canoa na caatinga
Gatinho órfão, onça puma volta saudável para a caatinga
Falta d´água é entrave ao crescimento
No Sertão, palhada da cana alimenta o gado de 51 mil criadores
Degradado, Sertão vai ganhar ação de reflorestamento em 2021
Caatinga ganha 321 mil árvores nativas 
O Rio São Francisco está secando
Ventos que transformam no Agreste
Prêmio para quintais agroecológicos
MST: Da ocupação de terras ao plantio de 100 milhões de árvores
Umbuzeiro é o refrigério do Sertão

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Semas – PE / Divulgação

Continue lendo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.