Dia da Árvore: Faber Castell diz que já plantou 4,5 milhões no Brasil. Falta dizer quantas consumiu

Fundada em 1761, na Alemanha, a Faber-Castell está desde 1930 no Brasil, país de recursos naturais generosos e no qual fica a maior operação mundial da companhia, com três fábricas instaladas e uma produção anual de 2 bilhões de lápis. Se alinhados, eles poderiam dar dez voltas ao redor do Equador, segundo cálculos da própria empresa. É uma marca tão conhecida que eu, por exemplo, não consigo usar outra que não seja “Faber”. Me habituei a ela desde criança, quando meu material escolar incluía lápis grafite e também a cores. Estes vinham em embalagens de seis, de doze e de 24, em estojo duplo, que era a minha preferida.

Em material enviado ao #OxeRecife – que faz campanha permanente em defesa do verde, a  #paremdederrubarárvores – a Faber-Castell informa que para a sua produção, mantém parques florestais próprios, equivalentes a 11 mil campos de futebol. Eles ficam no município de Prata, a cerca de 600 quilômetros de Belo Horizonte. De acordo com a empresa, “98% da matéria-prima utilizada pela companhia tem certificação florestal internacionalmente reconhecida, como proveniente de fontes sustentáveis.”  Informa ainda, em nota, que “um terço de florestas próprias da empresa permanecem intocadas abrigando espécies de plantas e animais raros, que abrigam mais de 470 espécies de flora e mais de 700 espécies de fauna”. Por ano, são plantadas 300 mil novas árvores, segundo a corporação que se orgulha de ter a maior produção de EcoLápis do Planeta, como são chamados os produtos obtidos com matéria prima a madeira de reflorestamento.

Conforme diz a Faber-Castell, 95% das embalagens produzidas com materiais recicláveis. “Estamos imensamente felizes por alcançar este marco milionário! A sustentabilidade é um grande compromisso para a Faber-Castell há décadas e se estende a todos os processos produtivos da empresa. Continuaremos avançando com entusiasmo em nossa missão de cuidar do nosso planeta para as futuras gerações”, afirma Miguel Feres, diretor de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Faber-Castell. Melhor assim, não é? Tudo que se retira da natureza, ela pede de volta. E quando não é atendida nas suas necessidades, é o que se vê; aquecimento global, incêndios destruindo as matas e eventos climáticos extremos, enquanto a temperatura só faz subir. Durante séculos, as empresas ao redor do mundo só faziam tirar. Agora, felizmente, estão aprendendo a repor. as. Quem venham mais e mais. Só um lembrete: essa matéria, embora aborde uma grande corporação, não é um comercial. É conteúdo jornalístico mesmo, para mostrara algum tipo de esforço pela sustentabilidade.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Faber-Castell/ Divulgação

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