Dia da Árvore: Grupo BBF diz que plantará 40 milhões de pés de palma, cacau e açaí até 2030

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Fundado em 2008, e tido como o maior  produtor de óleo de palma da América Latina, o Grupo BBF (Brasil BioFuels), aproveita a passagem do Dia da Árvore, para ratificar o compromisso de plantar  mais de 40 milhões de árvores de palma, cacau e açaí na região amazônica até 2030. Pelo menos, é o que informa ao #OxeRecife, para assinalar o transcurso do Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro.

Atualmente, mais de 11 milhões de árvores de palma são cultivados pelo Grupo BBF, “recuperando áreas degradadas da Amazônia”, segundo a empresa. “Elas são responsáveis por estocar mais de 25 milhões de toneladas de carbono”, explica. Tudo bem, mas monocultura nunca é saudável, não é? Ainda mais em uma região de tanta biodiversidade, onde fica a maior floresta tropical do mundo.

É que o óleo de palma é o negócio do BBF, que tem  área cultivada superior a 75 mil hectares, e capacidade para produzir 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis. Mas, pelo menos, nem tudo é palma nas terras da BBF. O Grupo informa que também iniciou neste ano investimentos no Sistema Agroflorestal, com o plantio consorciado do cacau e açaí em conjunto com a palma.

Até 2030, 30 mil hectares com cacau e açaí devem ser plantados em Roraima e no Pará, o que tornará a companhia a maior produtora individual de cacau do mundo. “O cacau e o açaí são espécies nativas da Amazônia, com alto poder de captura de carbono. É uma grande satisfação recuperarmos áreas degradadas da região amazônica, contribuindo com o meio ambiente, oferecendo soluções inovadoras para a descarbonização da floresta, além de unir desenvolvimento social em regiões vulneráveis e gerar emprego e renda nesses locais”, afirma o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

A palma de óleo só pode ser cultivada em áreas degradadas da Amazônia, que tenham sido desmatadas  até 2007, segundo estabelece Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, estabelecido pelo decreto 7.172 do Governo Federal e considerado uma das legislações mais rígidas do mundo nessa área. É uma cultura perene que não pode ser mecanizada e gera milhares de empregos no campo. Já o cacau e açaí são plantas que serão cultivadas pelo Grupo BBF em áreas em que a palma não pode ser plantada, segundo o Zoneamento Agroambiental.” Da mesma forma que a palma, o cultivo dessas árvores não pode ser mecanizado, o que trará grandes ganhos para a contratação de mão de obra em áreas remotas da Amazônia”, conclui Steagall.

Só um lembrete: essa matéria não é um comercial, apesar de falar de uma grande corporação É conteúdo jornalístico mesmo, para mostrara algum tipo de esforço pela sustentabilidade, já que durante muitos anos, as empresas só fizeram tirar da natureza. Agora, pelo menos, tentam repor.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: BBF/ Divulgação

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