Muito triste, uma guerra. Basta assistir, à distância, as imagens que rodam o mundo com a tragédia humanitária da Ucrânia, para se perder até o sono. Colocar-se na pele daquela população, ver o drama dos refugiados é de dilacerar o coração. Não é fácil, defrontar-se com uma guerra como a da Ucrânia, invadida por uma potência bélica, como é o caso da Rússia. Mas o povo ucraniano esqueceu as divisões históricas, os separatismos que marcam a história do país e terminou se unindo heroicamente contra Putin. Ao longo da história, temos vários exemplos de vitórias de anões contra gigantes.
Então, vamos torcer pelo povo ucraniano, injusta e criminosamente invadido. Longe do conflito, o que podemos fazer, como cidadãos comuns, é assinarmos manifestos contra a guerra. Acabei de subscrever um manifesto mundial em favor da paz, que está circulando via Avaaz, a rede para mobilização social global através da Internet. O objetivo inicial era chegar a 1.000.000 de assinaturas, para que o manifesto seja enviado às lideranças mundiais. Porém, diante de tantas adesões, a meta a atingir foi dobrada e às 9h20m de hoje já estava perto de ser alcançada, com 1.976.174 assinaturas. Vinte minutos depois, já havia 4.749 adesões a mais. É provável que, ainda hoje, sejam contabilizadas as 2.000.000 de assinaturas. No mundo, os protestos contra a guerra pipocaram, e até os russos desafiaram Putin e foram às ruas contra a guerra. Diz o manifesto virtual:
“Nós estamos com o povo da Ucrânia e da Rússia, que não querem essa guerra. A invasão de Putin não é apenas um ataque à Ucrânia. É um ataque à liberdade. Um ataque à democracia. Um ataque à verdade”.
“Pedimos a vocês que respondam com união, responsabilizando o regime de Moscou e seus aliados apoiadores e incentivadores impondo sanções profundas e fazendo tudo que estiver ao seu alcance para acabar com a guerra na Ucrânia. Diante do medo, escolha a coragem. Diante da divisão, escolha a união. E diante da agressão, escolha a paz”. Assine também! Quanto mais gente contra a guerra, melhor. Ainda que as “armas” não sejas formadas não por mísseis, bombas, tanques nas ruas. Mas sim por um protesto silencioso, com milhões de assinaturas!
Se no Brasil já incomodam a existência de um “Gabinete do ódio” e o aumento da venda de armas impulsionado pelo governo, imaginem só você acordar de madrugada com o barulho das explosões e o cerco militar ao espaço onde tudo que você deseja é paz para ficar em casa… Sei não… O mundo nem saiu ainda da guerra contra a pandemia e entra em uma outra, totalmente insana, e de eventuais consequências catastróficas. Ao contrário do que apregoa o ex-capitão Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, não há como ficar neutro nessa guerra injusta e desigual!
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Texto: Letícia Lins/ #OxeRecife
Fotos: Acervo #OxeRecife