A Terça Negra cumpre papel tão importante na defesa e manutenção da herança afro, que já virou até tema de livro, lançado em 2018: “Terça Negra no Recife – Narrativas sobre danças, música, espiritualidade e o sagrado”, de Maria Lúcia Gomes dos Prazeres. Na noite dessa terça-feira (28/11), tambores e alfaias se juntam para mais uma edição do evento, dessa vez com programação especial, para celebrar o Mês da Consciência Negra. E também para lembrar o transcurso dos 30 anos do Manguebeat. A festa ocorre no local de sempre: o Pátio de São Pedro. E o horário também é o mesmo, a partir das 20h.
A programação, realizada pelo Movimento Negro Unificado, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, será protagonizada por atrações que há décadas fazem da música e da cultura afro caminhos de cidadania e resistência, para preservar as raízes da cultura negra. Às 20h, 21h e 22h, subirão ao palco da Terça Negra as conhecidas bandas Daruê Malungo, Lamento Negro e Pácua e Via Sat, importantes e antigas referências da cultura pernambucana.
Elas vão celebrar as sonoridades que deram origem ao manguebeat e as que brotaram no movimentado estuário musical da década de 1990. Mais cedo, às 15h, o MNU promoverá, também no Pátio, na sede do Núcleo da Cultura Afro Brasileira, uma roda de conversa sobre a musicalidade afro no Movimento Mangue, com participação dos mestres Meia Noite, Gilmar Bola 8, Mau com U, Pácua, Joab Malungo, Mavilson Oliveira e Maia do Lamento Negro. Toda a programação é gratuita e aberta ao público. É, também, uma forma de movimentar o Pátio de SãoPedro, tão bonito e subutilizado.
Nos links abaixo, você confere mais informações sobre a Terça Negra e sobre eventos da cultura afro
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Serviço
Terça Negra especial, em celebração aos 30 anos do Movimento Mangue
Dia 28 /11, no Pátio de São Pedro
15h – Debate no Núcleo Afro
20h – Daruê Malungo
21h – Lamento Negro
22h – Pácua e Via Sat
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Allan Torres e Bruno Campos / PCR
