Sinceramente, com o preço dos alimentos na altura do gogó, nada como iniciativas que possam combater a fome. Em Pernambuco, já somam 165 as cozinhas comunitárias que estão em funcionamento, 110 das quais implantadas na gestão da Governadora Raquel Lyra. Destas, 71 foram entregues em 2024. Juntas, elas fornecem 726 mil refeições por mês. Bacana, não é?
A mais recente, foi entregue na quinta-feira, véspera do feriado. É a Cozinha Comunitária Bartolomeu Teotônio de Macedo, no município de Dormentes, a 751 quilômetros do Recife. Dormentes é um antigo distrito de Petrolina, e fica no Sertão do São Francisco. “O combate à fome sempre será uma prioridade do nosso governo, não só no discurso, mas também na prática. Já entregamos 110 cozinhas ao mesmo tempo em que triplicamos o volume de recursos repassados aos municípios para assistência social”, afirma governadora Raquel Lyra.
O espaço servirá 200 almoços diários de segunda a sexta-feira. São beneficiadas pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, cadastradas pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) locais.
Com a inauguração, passam a ser entregues 726 mil refeições mensais através das cozinhas. As cozinhas comunitárias integram o Programa Bom Prato, administrado pela Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), por meio de sua Secretaria Executiva de Combate à Fome (SECOF). A implementação de cada unidade é realizada em parceria com os municípios, que recebem R$ 50 mil de investimento estadual para a implantação e R$ 20 mil mensais para manutenção. O Estado garante, ainda, monitoramento e apoio técnico constante para assegurar a qualidade das refeições.
As cozinhas comunitárias – implantação e modernização – contam com apoio do Governo Federal, via Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social (Sesan /MDS). O repasse de recursos é feito través de editais, chamada pública ou emendas parlamentares. Ou seja, o governo federal é responsável por financiar a estruturação da cozinha (assim como a aquisição de equipamentos) mas a gestão é designada por administradores municipais, estaduais ou distritais. Para manutenção das cozinhas é permitida parceria, inclusive com associações comunitárias.
Abaixo, mais informações sobre segurança alimentar.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Vinícius Lins / Secom PE
Ação indispensável, Que os governantes repliquem as ações solidárias e humanas.
Minha avó dizia que ” a fome é má conselheira”.
Quem danado pode ter bons pensamentos vendo o esbanjamento de tantos enquanto os seus não têm o mínimo?
Carolina de Jesus escreveu lá atrás o desespero de quem não tem o que comer. “Quem tem fome não dorme” disse ela no Quarto de Despejo.
Ponto para a Governadora Raquel Lyra.
Ações assim como as Cozinhas Comunitárias me enchem de alegria e emoção. A fome dói, a fome mata. A fome é a coisa mais triste de se ver. A governadora Raquel Lyra vem usando bem a verba que recebe do governo federal. Noto que há também um empenho pessoal da governadora no sentido de estimular setores privados a contribuírem com as Cozinhas Comunitárias. E isso é muito bom.
“Barriga seca não dá sono” já diz Petrúcio Amorim. Que a Governadora, prefeitos, façam bom uso dos recursos vindos do governo Federal e que aja mais engajamento privado e da sociedade em geral, na multiplicação dos pratos com comida.