Sítio Dourado, o novo espaço para enriquecer ainda mais o mundo mágico e lúdico da criançada

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O nome “Sítio” remete aos ambientes bucólicos, cada dia mais necessários às novas gerações que, diante do avanço da verticalização do Recife, terminam convivendo só com a selva de concreto, em situação bem distinta daquela vivenciado pelos pais e avós, que foram criados brincando em arborizados e quintais, e também se divertindo nas chamadas brincadeiras de rua, hoje cada vez mais raras.  Já o “Dourado” tem a ver com o universo lúdico do público infantil, atualmente tão contaminado com a imposição dos equipamentos e brinquedos eletrônicos. Dourado, é, também, o sobrenome das irmãs Ana Maria e Maria Carolina Dourado Maciel que, decidiram fundar o “Sítio Dourado”, transformando a antiga moradia da família  em um espaço “de contraturno, de colônia de férias, de trocas entre crianças e familiares”. Tudo com uma proposta bem inovadora, como veremos a seguir.

E aí, voltamos ao nome do espaço, que funciona na Rua Ferreira Lopes, 296, no Parnamirim. “Sítio simboliza a natureza, com sabor e cor de uma infância saudável”, explicam as criadoras do  Sítio Dourado. “Dourado representa a pureza, o brilho, a luz. Toda a preciosidade que o conhecimento produz. Dourado dá nome a personagens de narrativas infantis (“alecrim dourado”, “peixinho dourado”),  e remete à criatividade, ao colorido, à alegria de viver”, acrescentam Ana Maria (socióloga e pesquisadora social) e Maria Carolina (administradora). Estive no Sítio Dourado e fiquei encantada não só com a ambientação e as soluções arquitetônicas para acomodar e acolher a meninada, como também com os propósitos da instituição, nesses tempos em que, muitas vezes, se observa aquela obsessão conteudista nos estabelecimentos educacionais como também o desengajamento escolar que termina por desmotivar a meninada.   O Sítio Dourado não é escola nem é creche. Mas sim “um espaço de contraturno, de colônia de férias, de trocas entre crianças e familiares”, no qual a criança é estimulada a ampliar os conhecimentos, sendo “instigada a descobrir os próprios talentos e potencialidades”, conforme explica Ana Maria. Uma vez por semana, geralmente aos sábados,  há encontros que são vivências, para trocas e interação das crianças e famílias.

Em ambientes confortáveis, coloridos e alegres – bem ao gosto do público infantil – o Sítio Dourado tem 680 metros quadrados, sendo 420 de área construída. O restante espalha-se por jardins, brinquedos ao ar livre, casinhas, horta. Nessa área externa fica o ateliê ecológico, onde a meninada aprende técnicas de cultivo de hortaliças, jardinagem, reciclagem, espaço muito necessário principalmente para quem reside em prédios onde há pouco contato com a natureza. Há, outros ateliês que funcionam ou vão funcionar com atividades complementares ao que as crianças aprendem na escola. São eles: Bem-Estar, Literário, Artes Plásticas, Experimentos, Sons e Movimentos, Teatro, Sabores, Apoio Pedagógico. Detalhe: as vivências podem ser conduzidas em inglês ou português, dependendo dos dias em que a criança  estará no Sítio Dourado.  A equipe tem Malu Mesquita como coordenadora pedagógica e conta com quatro outros pedagogos, para “dar suporte nas nossas construções”, segundo Ana Maria. Há, ainda, outros profissionais que comandam ateliês específicos, como o de Sabores,  por exemplo. E para o qual foi convidada Ivana Cavalcanti, educadora e chef.  “A iniciativa da construção do projeto é maravilhosa, porque dá oportunidade às crianças de terem experiências que normalmente não vivenciam na escola regular”,  afirma Ivana. “O Sítio Dourado é um espaço de inovação, de estímulo à criação, à criatividade”, completa. “Além disso, as crianças levam para casa a experiência de vida, pois são estimuladas, também,  a uma boa convivência entre a família, já fazem atividades com os pais”, afirma Nani, como é mais conhecida, do alto de seus 40 anos de experiência na educação infantil.

O Sítio Dourado aceita crianças de dois aos nove anos (com programação para todos os dias da semana, nos dois turnos. E também de dez aos doze, para oficinas pré-programadas, que são realizadas uma vez por semana (por enquanto).  O horário de funcionamento é de 7h30m às 11h30m, e de 14h às 18h. No caso de horário estendido, há inclusão de banho e almoço. Como o  período de recesso escolar está em início, o Sítio Dourado programou uma colônia de férias, o que termina sendo uma excelente alternativa para pais que trabalham. A Colônia busca divertir, entreter e promover aprendizagem a parti do lúdico e da arte. Cada semana terá um tema diferente a ser explorado pela criançada: Brincando de faz de conta (primeira semana), Fábrica de criar – fazendo coisas incríveis (segunda), Entre pulos e acrobacias (terceira), e Vamos acampar (quarta). Entre as oficinas organizadas para cada semana, portanto, estão sessões de relaxamento, teatro (faz de conta), culinária, recreação livre, gincana, recreação livre e percurso de obstáculos. Os  preços ,inclusive os da Colônia de Férias, podem ser conferidos no Serviço, detalhado abaixo da galeria de fotos.

Abaixo, você confere mais informações sobre espaços e eventos infantis e sobre educação.

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Serviço
Sítio Dourado
Endereço: Rua Ferreira Lopes, 296, Parnamirim
Horários: Segunda a sexta de 7h30m às 11h30m e de 14h às 18h; também há horário estendido (com almoço e lanche)
Público alvo: crianças de dois anos e meio a nove anos (programação para todos os dias da semana, nos dois turnos); e crianças de dez a doze, com oficinas pré-programadas, realizadas uma vez por semana
Preços: R$ 250 mensais (uma vez por semana); R$ 450 mensais (duas vezes por semana)

Colônia de férias para julho
Horários: 8h às12h (2,5 a seis anos); 14h às 18h (cinco a dez anos)
Valores: R$ 450 (uma semana); R$ 850 (duas semanas); R$ 1.200 (três semanas) e R$ 1.500 (quatro semanas). Ou ainda R$ 500 (para cinco diárias avulsas).

Redes sociais: @sitiodourado.educa; Zap (81)99114-7688

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Sítio Dourado / Divulgação

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