Fernando Antônio Ferreira nasceu em Barbalha, no Ceará. Mas como todo cearense, gosta de andar. De lá desceu para o Recife, depois aportou em Petrolina (PE), atravessou a ponte sobre o Rio São Francisco, e se instalou na vizinha Juazeiro (BA). Andou mais e foi parar em Abaré e depois em Curaçá, cidades que ficam no Sertão da Bahia. Mas foi na última que plantou raízes e fixou. É lá que tem família, amigos, apoiadores, admiradores.
Fernandinho, como é mais conhecido no Vale do Rio São Francisco, está completando 50 anos de vida artística. E, claro, e escolheu o lugar que decidiu viver para comemorar: Curaçá, a 548 quilômetros de Salvador. A partir das 20h dessa sexta-feira (16/9), ele estará no palco do Teatro Raul Coelho, no centro da cidade, para a festa que será, na realidade, um show movimentado.
Não poderia ser diferente. Fernandinho é cantor, compositor, gestor de cultura, produtor cultural e militante de projetos para inclusão de crianças e adolescentes através das artes. Por esse motivo, a chamada Virada Cultural tem início com concerto de crianças da Galeota das Artes. A Galeota é um projeto social, onde as crianças em situação de vulnerabilidade aprendem música. E ele é o maestro da turma.
Depois da apresentação da Galeota das Artes, haverá uma sequência de shows, com cantores pernambucanos e baianos que atuam na região: Roberto Possídio, Paulo Soares, Mariano Carvalho, Marcone Melo. O encontro artístico cultural promete se prolongar. Pois começa no teatro, mas termina na parte externa, no Rancho Bar e Espetaria, com nomes que vêm inclusive do Ceará, como Demétrius Cândido e Cícero Tapera. Virão, ainda, reforçar a festa: Lucas Santos, Wilson Sena, Josemar Pizoh, Ailton Nery, Dedé do Mundo Novo, Zé Hildo, Otávio Santana, Clênio Sandes e Maurício Vidal. Para coroar, o Grupo da Melhor Idade.
Abaixo, você confere informações sobre a movimentação cultural do Vale do São Francisco e de outros Sertões.
Leia também
Sertanejos ganham projeto Curta na comunidade com acesso a oficinas e exibições de filmes
Teatro de retalhos leva festival a feiras,escolas, vilarejos e praças do Sertão do Moxotó
Arcoverde provou que é multicultural
São João tem reisado em Arcoverde
É sempre tempo de reisado no Sertão
Festival Varilux para sertanejo ver
Projeto Viagens no Tempo valoriza a cultura do Sertão do Velho Chico
Maciel Melo: Caboclo sonhador vira garoto do calendário
As Severinas na Festa do Umbu
Umbuzeiro é refrigério do Sertão
Quilombo Águas Claras reforça tradições culturais
O último rei perpétuo de Pernambuco
Com gosto de café amargo
Bule Cultural ferve no Sertão
Velho Chico e carrancas ganham gibi
Festival de Cantoria e Cantadores
O florescer de Fabiana Santiago: “Eu sou o Sertão”
Ubuntu, tão longe tão perto
O replantio de Paulo Soares
Livro: Quinteto Violado, 50 anos
Josildo Sá canta em outro ritmos
Silvério Pessoa e Josildo Sá: o encontro do canavial com a caatinga
Forró transmite valores bonitos, empáticos e solidários
Carnaíba e o centenário de José Dantas
Nando Cordel: forró e música espiritual
Dedé Monteiro, o Papa da Poesia
Violeiros, cantadores e poetas em feira
Festival movimenta Sertão dos Poetas
Compre um livro e ganhe dois cordéis
Carnaíba e centenário de José Dantas
Exu faz festa para lembrar Gonzagão
Gravatá tem festival de arte e resistência
Josildo Sá: forró, frevo e romantismo
Xangai e Maciel Melo em Boa Viagem
Quinteto Violado, 50 anos
J.Borges lança três álbuns inéditos
Cais do Sertão mostra arte de J.Borges
O mundo fantástico de J.Borges
Samico: O devorador de estrelas
Exposição: O Sertão virou mar no Cais
Viagem ao Xaxado, ao forró e ao cangaço
Esgotado, livro “Estrelas de Couro: a estética do cangaço” é relançado
Lampião, bandido, herói ou história?
Lampião e o cangaço: fashion e social
No Sertão, na trilha de Lampião
Massacre de Angicos em palco ao ar livre
Duas costureiras e dois maridos: um cangaceiro e um gay
Filme gratuito na Academia Pernambucana de Letra
Livro conta lendas do Sertão
Memórias afetivas, praia do Sertão, rendas de bilro e primeiro amor
O Sertão no Coração de Pedra de Carol
O bode dançarino do Sertão
É sempre tempo de reisado no Sertão
Missa do Vaqueiro: do Sertão ao Cais
Os misteriosos tabaqueiros do Sertão
Caretas, caiporas e tabaqueiros
Cais do Sertão mostra arte de J.Borges Borges
Tributo a Altino Alagoano, que não era ele. Era ela: “O viulino do diabo”
À espera de Zé Pereira e Vitalina no Recife
Panela do Jazz vai ferver no Poço da Panela
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação
