Semana do Meio Ambiente: Petrolina ganha 7 mil mudas nativas da caatinga

Marizeiro, ingazeiro, pau ferro,  umbuzeiro, paineira, ipê roxo e caraibeira. Estas são algumas das espécies das 7 mil mudas que serão plantadas a partir desse sábado (5/6) no município sertanejo de Petrolina, para assinalar a Semana do Meio Ambiente. Todas são nativas da caatinga, único bioma que é exclusivo do Brasil,  mas que enfrenta problemas graves e seculares, como o desmatamento e as secas. Ainda bem que é um sistema que possui um alto e curioso poder de regeneração. Ou seja, uma força da natureza que nos conforta.

Portanto, o plantio de 7 mil mudas só ajuda. Petrolina fica às margens do Rio São Francisco. Na beira do Velho Chico, tudo é lindo e verde. Mas à medida que a distância aumenta de suas margens, a vegetação vai se tornando mais escassa e ressecada, principalmente nas grandes estiagens. As mudas foram doadas pela Agrovale, que fica em Juazeiro (BA). Essas mudas se destinam às margens do Rio São Francisco, que ficam em perímetro urbano.

O que também é bom, porque Petrolina é uma cidade urbanizada, com avanço cada vez maior da selva de concreto, a exemplo do que ocorre nas capitais. O plantio resulta de parceria com a Prefeitura, através do  Programa Orla Nossa – Cidades Ribeirinhas,  que funciona no município, localizado a  713 quilômetros do Recife. A ação, ao longo do Rio, integra o projeto socioambiental Viveiro de Mudas Nativas da Agrovale, que completou 13 anos com a marca de 400 mil mudas doadas para 45 municípios de quatro estados do Nordeste: Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

A doação de mudas vem ampliando a cobertura verde das cidades e contribuindo para uma maior conscientização e sustentabilidade ambiental da biodiversidade regional.  A Agrovale é a maior produtora de açúcar, etanol e bioeletricidade na Bahia.  E possui 17 mil hectares cultivados com cana.  Porém, de acordo com a empresa, há 26.200 outros hectares, que possuem cobertura vegetal nativa, e que incluem  Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e vegetação nativa remanscente.  Na Zona da Mata, a monocultura açucareira praticamente devastou a Mata Atlântica. No Sertão, a empresa tem se esforçado para repor espécies nativas na caatinga, destinando uma área de 2 hectares com mudas de mais de 70 espécies do bioma. “Neste Dia Mundial do Meio Ambiente estamos fazendo o que mais gostamos: a preservação dos ecossistemas da Caatinga e das matas ciliares do Rio São Francisco”, afirma Thaisi Tavares, Coordenadora de Meio Ambiente da Agrovale.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Carlos Laerte /  Divulgação /Clas / Agrovale

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