Coletivo Lugar Comum transfere espetáculo “Segunda Pele” do palco para o mundo virtual

O Coletivo Lugar Comum é um grupo pernambucano de dança, performance e experimentos artísticos sempre em movimento, que está apresentando uma versão inédita do espetáculo Segunda Pele (de 2012), agora em formato de obra audiovisual. Nela, seis mulheres colocam em cena os seus corpos e suas trajetórias. A experiência, que sofreu mudanças ao longo de onze anos, terminou com uma vídeoinstalação, que poderá ser assistida pelo público em três exibições on-line, nos dias 21, 22 e 23 de abril.

A transmissão ocorre à noite, sempre às 20h, com link a ser divulgado no Instagram @lugarcomumcoletivo. Após a primeira sessão haverá uma roda de diálogo com a equipe criativa, que contará com intérprete em Libras. O projeto tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE). O espetáculo Segunda Pele teve uma nova versão em 2016. A montagem trouxe mudanças, porque o Segunda Pele está sempre em movimento. Em cena, neste desdobramento da obra em audiovisual, estão as performers Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti, Renata Muniz, Sílvia Góes e Sophia William.

Maria Clara Camarotti é uma das performers que participam do espetáculo Segunda Pele. Apresentação é virtual

A direção geral e de fotografia é de Dea Ferraz. Segunda Pele é uma criação coletiva de Dea Ferraz, Liana Gesteira, Maria Clara Camarotti, Maria Agrelli, Renata Muniz, Sílvia Góes e Sophia William. As  seis últimas participam do vídeo. “A narrativa cênica testemunha as seis artistas habitando seus corpos. Mulheres que atravessam a própria pele para contar de suas existências. De forma experimental e poética”, informa a produção. A obra audiovisual Segunda Pele se propõe a ser sensorial, despertando e estimulando os sentidos de quem assiste, segundo o coletivo.

“Há uma confluência de pensamento e pesquisa que nos mantém em criação coletiva. Eu no campo das imagens, elas no campo dos corpos e da presença. Entre exercícios e conversas, fomos entendendo que aquelas ‘corpas’ do espetáculo já não eram as ‘corpas’ do agora. Havia um desejo coletivo de entender sobre quais ‘corpas’ carregávamos hoje. Que ‘corpas’ habitamos?”, provoca Dea Ferraz. Em complemento ao olhar fotográfico, a criação da iluminação cênica, assinada por Luciana Raposo, e o desenho de som de Kiko Santana são elementos essenciais na reconstrução da obra teatral para o cinema.

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SERVIÇO
Estreia da obra audiovisual Segunda Pele
Datas: 21, 22 e 23 de abril
Horário: 20h
Ingressos gratuitos: Sympla
Mais informações no Instagram: @lugarcomumcoletivo
Classificação indicativa: 16 anos
*No dia 21 de abril haverá roda de conversa após exibição, com acessibilidade em Libras*

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Dea Ferraz / Corpo Comum

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