Moradores e pessoas que frequentam os bairros de Santo Amaro e Boa Vista reclamam de delegacia que não funciona. Alegam que está difícil fazer um boletim de ocorrência, o que aumenta mais ainda a sensação de insegurança no Recife pois, como a gente sabe, a impunidade estimula as ações da marginalidade. Assalto é só que vive acontecendo nos bairros centrais da cidade. Na hora de prestar queixa… aí é uma novela.
Assaltos em ruas, praças e parques são frequentes, inclusive no Treze de Maio, a última grande área verde do Centro. O #OxeRecife já reclamou aqui várias vezes do índice de abordagens criminosas na localidade, mas a situação não melhorou em nada. Quem caminha no Treze de Maio, faz com medo. Tem gente que não leva mais celular nem relógio para o exercício, pois corre o risco de voltar sem nada para casa.
Frequentador habitual do Treze de Maio – caminha lá diariamente – o fotógrafo Genival Paparazzi assistiu mais um ato de bandidagem no último domingo, quando Sandra Helena da Silva foi assaltada. “Normal”: assalto virou coisa tão banal na cidade, que ninguém se surpreende mais. Crimes contra o patrimônio estão virando coisa corriqueira. E não conseguir prestar queixa, é normal também?
Sandra foi abordada por marginais, ficou sem seus pertences e não conseguiu fazer o boletim de ocorrência na delegacia. Tem gente que faz pela Internet, outros não conseguem e preferem prestar a queixa pessoalmente. Mas nem sempre conseguem. “O cúmulo da paciência. Não tem quem suporte. Essa delegacia fica na Avenida Visconde de Suassuna, e ninguém consegue sequer fazer aí um BO, pois vive fechada. Ela funcionava na Joana Bezerra e desde a mudança que é assim, funcionamento precário”, reclama o fotógrafo. Com a palavra, a Secretaria de Defesa Social.
Mais informações sobre o Treze de Maio, nos links abaixo.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Genival Paparazzi) / G.F.V Paparazzi / ZAP (81)995218132)/ gfvpaparazzi@gmail.com
