Na Avenida Mascarenhas de Morais, mais conhecida como Av. Imbiribeira, as cerimônias oficiais do 7 de Setembro, com desfile militar, presença das autoridades do Estado. No centro do Recife, o outro lado da festa, o chamado Grito dos Excluídos. Tanto em um lado quanto no outro, o apelo contra a fome. Com participação de movimentos populares, o Grito dos Excluídos pediu “água e comida”. Reclamou contra a fome, que cresceu nos últimos quatro anos e agravou no período de pandemia. Já a Governadora Raquel Lyra (PSDB), afirmou que a “Independência do Brasil” não está completa. Disse ser preciso muito trabalho para garantir os direitos da população e acabar com a fome. E ratificou:
Fazendo uma reflexão, a nossa independência ainda está pela metade. Enquanto houver pessoas passando fome, sem acesso à água, mulheres sem escolas para os seus filhos, nós ainda temos um trabalho imenso pela frente. Para garantir a verdadeira democracia, a verdadeira independência do nosso País.
A governadora Raquel Lyra participou desfile cívico-militar no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Na ocasião, após realizar a revista da tropa e receber as honras militares, ela acompanhou toda a celebração ao lado da vice-governadora Priscila Krause, do secretário-chefe da Casa Militar, coronel Hercílio Mamede, e do major-brigadeiro do ar João Campos Ferreira Filho, comandante do II Comando Aéreo Regional (Comar). Ao todo, 3.368 militares participaram do desfile, além de 1.300 estudantes da rede pública. No Centro, indígenas, movimento negro, sindicatos, organizações rurais e religiosas também pediam água, comida e protestavam contra privatizações do metrô do Recife e da Compesa. Também pediram prisão para o ex-Presidente Jair Bolsonaro – várias faixas falavam de crimes por ele cometidos – e exaltavam o Presidente Lula, que marcou “presença” na manifestação com boneco gigante.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Miva Filho/Secom e Genival Paparazzi) / G.F.V Paparazzi / ZAP (81)995218132)/ gfvpaparazzi@gmail.com
