É claro que hoje não se fala em outra coisa. Todos os olhos do Brasil estão voltados para a posse de Lula lá e de Raquel Lyra cá. Mas o #OxeRecife faz questão de deixar nesse espaço o registro da eficiência da Prefeitura do Recife, na coleta de detritos deixados pelas milhares de pessoas que se concentraram nas praias do Pina e de Boa Viagem, para a festa de Réveillon.
Cheguei cedo em Boa Viagem – como costumo fazer religiosamente nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro – e a areia da praia já estava completamente limpa. Ao contrário do que observei em anos anteriores, não vi garrafas boiando, nem garrafas PETs nem latas de cerveja e refrigerante. Os restos de comida, quentinhas, pratos de plástico e papelão também não foram vistos na manhã desse domingo.
Como se sabe, a virada do ano teve dois polos de animação: um em Boa Viagem, na frente do Edifício Acaiaca; e outro na praia do Pina. Nos dois locais foram montados palcos e enormes estruturas de amplificação, mas nem perto deles havia excesso de sujeira. O asfalto da Avenida Boa Viagem também estava limpa, sem lixo nem pedaços de plástico e papel voando, ao contrário do que ocorria em viradas anteriores.
Ao retornar de Boa Viagem, pela beira-mar, ainda me defrontei com viaturas – no mínimo seis – estacionadas no Pina, como também um exército de garis varrendo as avenidas que dão acesso e de retorno da Zona Sul. Grupo grande, também, de garis, limpando as margens da Avenida Magalhães, à altura do Coque, onde sempre tem lixo acumulado. De parabéns, portanto, a Prefeitura do Recife e a Emlurb, esta a autarquia responsável pela limpeza da cidade.
Agora, não custa nada perguntar: Por que a Prefeitura e a Emlurb não armam um esquema conjunto com a Vigilância Sanitária, para monitorar os pontos de acúmulo de lixo na praia, para punir, multar e caçar a licença dos ambulantes porcalhões? Porque se é tão fácil limpar a praia com a sujeira deixada por uma multidão, não deve ser difícil manter a praia limpa, com educação, treinamento, orientação para esse pessoal que vive da venda de comida e bebida na areia. Os porcalhões são sempre os mesmos, e não estão nem aí para campanhas do tipo “praia limpa”. É preciso fiscalização, notificação, multa e, em último caso, suspensão da licença para comercialização. Então… disciplinar e punir são necessários. O meio ambiente e os banhistas agradecem.
Abaixo, vocês conferem mais informações sobre a praia de Boa Viagem.
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