Ponte que “enterrou” R$ 16 milhões avança e já liga os bairros de Monteiro e Iputinga

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Durante um bom tempo, a Ponte Engenheiro Jaime Gusmão foi alvo de polêmica. Tudo porque consumiu R$ 16 milhões e nunca ficou pronta. Começou a ser implantada em 2012,  quando Geraldo Júlio era Prefeito. Até o início da atual gestão, era uma grande coluna de concreto com ferragens expostas e motivo de piada e revolta entre os moradores da Zona Norte do Recife. E os equívocos eram tantos, que teve que ter uma boa parte demolida, para que a obra fosse retomada. E bota dinheiro público nisso, o meu, o seu, o de todos nós. Mas, pelo menos, agora vai. Pois já está ligando os bairros de Iputinga e Monteiro. Porém ela ainda não pode ser utilizada pela população.

Segundo o Prefeito João Campos (PSB), que este hoje no local, não só dos dois bairros da Zona Norte estão agora ligados, como a primeira etapa da ponte já está com 90 por cento concluído.  Nos próximos meses,  serão feitos asfaltamento, a implantação dos passeios, guarda-corpos e ciclovia, trabalhos que  devem ser entregue até o final deste ano. Já segunda fase, que inclui a ligação com o solo, só será finalizada no primeiro semestre de 2024, quando estará liberada para uso pela população. A ponte Engenheiro Jaime Gusmão, que cruzará o Rio Capibaribe para interligar os bairros da Iputinga e do Monteiro, beneficiará diretamente cerca de 60 mil pessoas, seguem avançadas. “Agora, a gente está implantando a técnica da terra armada e o complexo viário, que vai dar acesso à ponte. E, no início do próximo ano, ela estará inaugurada e funcionando.”

Segundo o prefeito, a capital tem 27 pontes, sem contar os pontilhões. “Mas há quase 15 anos não é inaugurada uma nova ponte”. Junto a essa obra, também será construído um sistema viário com 20 novas ruas, incluindo requalificações e implantações, assim como uma área urbanizada na margem do rio, que faz parte do Parque Capibaribe.  A ponte mede 170 metros de extensão, 20 m de largura e 12 m de altura, com calçadas e ciclofaixa. Serão quatro faixas de rolamento, duas em cada sentido. A Ponte Engenheiro Jaime Gusmão vai ajudar na mobilidade da área e suprirá uma necessidade de interligação entre as duas margens do Rio, já que não existe nenhuma ponte para veículos num trecho de quase 5 km do rio. Atualmente, as pontes mais próximas ao longo do Capibaribe nesta região são a ponte da BR-101 e a ponte-viaduto Governador Cordeiro de Farias, que liga os bairros da Torre e Parnamirim. A nova ponte reduzirá a distância entre o Parque de Exposições do Cordeiro e a Praça de Casa Forte dos atuais 6,7 km (via Torre-Parnamirim) e 8 km (via BR-101) para apenas 4,39 km. Motoristas indo do Parque do Caiara para o Parque Santana hoje precisam percorrer 5,1 km (via Torre-Parnamirim) ou 7,7 km (pela BR-101), distância que cairá para 3,82 km com a nova ponte.

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Texto: Letícia Lins/ #OxeRecife
Fotos: Divulgação / PCR 

2 comments

  1. Sejamos verdadeiros. Sou petista, e essa obra começou no governo de João da Costa. Ficou paralisada por causa da baixaria de Humberto e J.Paulo, que impediram a reeleição de João da Costa. Não votei no prefeito atual, mas seu excelente governo tem que ser reconhecido. Se ele alargar ruas, acabar com essas paradas de BRT e resolver o abandono do Centro, ele vira presidente do Brasil!

    1. Não Carlos, não foi só isso. Na gestão Geraldo Júlio ele tentou retomar mas havia erros de cálculo, de traçado, etc. Ainda bem que o atual prefeito retomou e a ponte já está funcionando. Hoje eu a atravessei a pé.

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