Parem de derrubar árvores (421) na Avenida Beira Rio, no Bairro da Torre

O bairro da Torre até que é um privilegiado, nessa selva de concreto e ilha de calor em que o Recife do arboricídio e da emergência climática vem se transformando. Possui um bom trecho muito bem arborizado, ao longo da Avenida Beira Rio com manguezal, gramado e árvores nas calçadas, constituindo ambiente tão saudável que até as capivaras, vez por outra, dão o ar da graça.

Sem falar que do outro lado do Rio Capibaribe – que separa os bairros de Torre e Graças – foi implantado um parque. Foi justamente pelos dois bairros que passei, em minha caminhada matinal, nesta semana. E olhem o que encontrei… esse toquinho aí da foto acima, na Praça Domingos Giovanetti, que fica na Avenida Beira Rio. Que também entra aqui no inventário de árvores degoladas.

A planta – que devia ser jovem devido à espessura do tronco – fica em área pública, motivo pelo qual só a Prefeitura pode podar, cortar com a motosserra insana, ou mesmo erradicar (a não ser que autorize a erradicação, como as 29 árvores que foram eliminadas da Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, no mês passado).

Essa pequena vítima de arboricídio fica bem pertinho do baobá que ali foi plantado em 2016, por alunos do Instituto Capibaribe, durante um passeio ciclístico. O baobá que é imponente e pode viver mais de 3 mil anos, felizmente, vai bem obrigada. Nos links abaixo, você confere outras perdas no bairro da Torre e no vizinho Madalena, que são tão próximos que parecem viver por “osmose” e chegam a ser confundidos pela população.

Parem de derrubar árvores (421) na Avenida Beira Rio, no Bairro da Torre

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