Sinceramente, não havia como não mostrar indignação com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife sobre o quíntuplo arboricídio ocorrido no bairro da Madalena, quando cinco palmeiras adultas foram eliminadas. Ao enviar a denúncia para a SMAS, o #OxeRecife foi informado pelo órgão que “no momento da vistoria havia apenas vestígios das palmeiras já erradicadas, não havia erradicação em andamento nem vestígios de erradicação recentes (sic), dessa forma não foi possível constatar o teor da denúncia”.
Ao receber resposta tão ridiculamente evasiva e contraditória, a titular desse Blog – que tem a campanha permanente #paremdederrubarárvores – não se conteve, e enviou a seguinte resposta para o órgão: “Que horror. Até fotos existem sobre a erradicação. Além do mais se há vestígios, é porque houve erradicação. É por isso que no Recife fazem do que fazem. Sinceramente, triste demais”. Logo em seguida, a SMAS enviou um outro comunicado, via e-mail com nova versão para explicar a posição do órgão quanto à supressão das palmeiras. De novo, não dá para entender. Pois segundo a SMAS a matança foi autorizada. Mas logo em seguida, a mesma nota informa que o estabelecimento responsável pelos arboricídios foi autuado. Autuado como, se a matança estava autorizada? Alguma coisa não está batendo. Coerência é bom. E eu gosto! Leia a última nota enviada pela SMAS. Que é a seguinte:
Seguem as considerações gerais: Constatado a poda de uma cajazeira e a erradicação de um sombreiro sem autorização ambiental. As cinco palmeiras erradicas estavam autorizadas: Processos 8026393423; 8049961923 e 8048516123. Foi apresentada a Licença Prévia do empreendimento. ● Mediante as infrações citadas, o estabelecimento em questão foi autuado com fulcro do Decreto Municipal 30.324/2017 nos seguintes artigos: Art.7º.I-Erradicação de árvores, Art.7º.III-Danificar, lesar ou podar árvores. Este decreto regulamenta a Lei Municipal 18.211/2016. Att, Fiscalização.
Abaixo, confira os links sobre o quíntuplo arboricídio das palmeiras e mais informações sobre o caso
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Do leitor / cortesia