Não deixe suas tralhas nas ruas. Veja onde descartá-las

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É muito triste a gente caminhar, seguindo as margens do Capibaribe e se defrontar com cenas como essaa da foto. Infelizmente o pernambucano e o recifense em particular, não mostra bons hábitos, quando a questão é o descarte de lixo. O sofá e as metralhas foram jogados na Rua João Santos Filho,  no bairro do Parnamirim. Bem frente a um condomínio de luxo, de onde já vi pessoas saindo e descartando lixo onde não deve, ao lado do rio.

Não é preciso fazer isso. Desde 2013, que funcionam Ecoestações na nossa cidade, onde pode haver o descarte de objetos maiores como sofás, camas e demais eletrodomésticos. Atualmente há 10 Ecoestações instaladas no Recife, que estão nos bairros do Ibura, Imbiribeira, Campo Grande, Totó, Cohab, Torrões, Torre, Arruda, Pina (Via Mangue) e Iputinga. Além dos recicláveis, as Ecoestações recebem outros tipos de resíduos, como móveis velhos, restos de pequenas obras residenciais e outros materiais, evitando que os entulhos sejam descartados irregularmente em vias públicas ou nos canais. Ou seja, há lugar para se recolher esse tipo de descarte.

No Parnamirim, margem do Rio Capibaribe virou depósito de lixo: montes de móveis e metralhas.

E com certeza, a melhor opção não é deixar as tralhas no meio da rua, como é comum em nossa cidade. Há países, como o Japão, onde a comunidade só pode colocar o lixo na calçada na hora da coleta. E com tudo separado. Se o morador não tiver feito isso, ele terá que recolher o próprio lixo e levar a uma das unidades de processamento. Aqui, se joga no rio, nas margens, nas ruas, nas calçadas,nas praças. Entulho é o que não falta na nossa cidade. Infelizmente.

O  problema é que tem gente que quer descartar corretamente  móveis e outros utensílios domésticos e não sabe como fazer. De vez em quando chegam aqui no #OxeRecife demandas sobre o assunto.  “Gostaria de saber como funciona o recolhimento de móveis usados. Estou com uma cama velha estilo box e não sei como fazer o descarta”, afirma a leitora Larissa Nascimento, que reside na Várzea, à Rua Visconde Correia Botelho. “Ligo para o 156 e fala que o telefone não existe”, diz ela, referindo-se ao telefone de atendimento da Emlurb.  Há um outro, de atendimento (33551024), porém para solicitar coleta de materiais recicláveis. Antes a Emlurb tinha um serviço de coleta especializado para materiais maiores, como  o móvel de Larissa. Mas segundo a assessoria de imprensa do órgão, foi uma ação pontual que não existe mais. Então, em caso de descarte de objetos grandes, o jeito é ter que ir a uma das ecoestações. Ou doar a quem esteja precisando.

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Serviço:
Veja, entre as ecoestações disponíveis no Recife, a que fica mais perto de você:
Ibura – Rua Rio Tapado, Ibura de baixo, perto da BR-101
Imbiribeira – Avenida Mascarenha de Morais, sentido subúrbio cidade, próximo ao Viaduto Tancredo Neves
Campo Grande –  Avenida Agamenon Magalhães com a Rua Odorico Mendes
Totó – Esquina da Rua Onze de Agosto com a Rua Nelson de Sena (S/n)
Torrões – Rua Maestro Jones Johnson
Arruda –  Rua Farias Neves, 954/1002
Pina – Via Mangue
Iputinga e Torre – Rua Ciclovia República da Argélia, 10
Cohab – Rua Rio Largo com a Avenida Santos, Ibura, próximo à Escola Municipal Cristiano Cordeiro

Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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