Jogo que surgiu há mais de cinco séculos, o tabuleiro físico de xadrez ainda encanta as crianças do Submédio São Francisco, nesses tempos de games, jogos virtuais e brinquedos cibernéticos do século 21. Pequenino, João Simões promete. O pequeno sertanejo acaba de arrebatar sua primeira medalha em um campeonato de xadrez, cujas peças aprendeu a manipular aos cinco anos, com a ajuda do irmão Samuel. Hoje, aos nove, João participou da primeira edição do Campeonato de Xadrez do Plenus Colégio e Curso, localizado em Petrolina, a 712 quilômetros do Recife.
João virou motivo de orgulho para a mãe, Laura Simões, que não escondia o contentamento, ao final do certame: “ Com o retorno das atividades presenciais, ele se inscreveu na atividade extracurricular e vem demonstrando ótimos resultados também nos aspectos de criatividade, disciplina, autoconfiança e a tomada de decisões”, diz. Para ela, a criança leva para a vida adulta o aprendizado obtido no tabuleiro. “O xadrez já faz parte do nosso planejamento pedagógico e os benefícios no aprendizado dos alunos são inúmeros”, atesta Emídio José Alves, Professor de Xadrez do Plenus. Segundo os educadores, o esporte ajuda a desenvolver habilidades como concentração, memorização, raciocínio lógico e capacidade intelectual dos “jogadores”.
João e a coleguinha Valentina Valentim foram os campeões do terceiro ano. Do segundo ano, os campeões foram Davi Lucas e Fernanda Rodrigues No quarto, ganhou Lorenzo Alencar. E o campeão do quinto ano foi Arthur Rodrigues. Ao todo foram disputadas quatro categorias do masculino e do feminino.
Abaixo, confira o link que conta a história de um fenômeno do Xadrez, que nasceu em Pernambuco. E confira outras informações sobre jovens estudantes.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação