Porto Musical terá mesa de debate sobre a herança do Manguebeat de Chico Science

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Há alguns grandes eventos anuais que muito movimentam o bairro do Recife: as festas de final de ano, carnaval, REC’n’Play  e o Porto Musical. As ruas daquela parte antiga da capital pernambucana entram em verdadeira efervescência, durante esses eventos.  Em fevereiro, além da proximidade de sua maior festa popular –com ensaios quase diários de agremiações carnavalescas nas ruas – acontece, também, o Porto Musical. O festival é bianual, e conta com atividades de capacitação, debates, showcases gratuitos e encontros entre profissionais do mercado fonográfico.

Em 2024, uma das mesas do Porto Musical é dedicada ao um tema muito comum aos recifenses: o manguebeat. É que nesse dia de abertura da Feira –  1º de fevereiro – há uma mesa em homenagem aos 30 anos do movimento Manguebeat, que será realizada no auditório do Cais do Sertão, das 14h30 às 16h20. O debate é coordenado pela Cepe (Companhia Editora de Pernambuco), que também vai manter estande para venda de livros e revistas até o fim do evento, em 3 de fevereiro.

A mesa “Cepe Apresenta: Manguebeat e a Música Pernambucana – História e Legado” será aberta pelo jornalista e superintendente de Periódicos e Projetos Especiais da Cepe, Mário Hélio. O bate-papo reunirá a atriz, cantora e compositora Louise França (filha de Chico Science); a cantora Karina Buhr; o músico e escritor Cannibal; o produtor e ativista cultural Roger de Renor; e o criador do festival Abril Pro Rock Paulo André Pires. A mediação é da crítica de música e repórter especial da revista Continente (Cepe), Débora Nascimento.

Mário Hélio vai aproveitar a oportunidade para apresentar produtos da Cepe com temática musical – periódicos e livros, como Música para o povo que não ouve (Cannibal), Memórias de um motorista de turnês (Paulo André Pires), Soparia: de boteco a palco de todos os sons (José Teles, sobre o famoso bar de Roger de Renor). Os artistas irão autografar os títulos. Também apresentará a nova versão da Revista Continente, agora em formato trimestral, e que traz reportagem de Débora Nascimento sobre a evolução da música pernambucana, desde antes do Manguebeat até os dias atuais. O movimento teve como maior expressão Chico Science (1966-1997) e no debate será abordada a sua influência na música pernambucana e no cenário nacional.

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Cepe no Porto Musical
Cepe Apresenta: Manguebeat e a Música Pernambucana – História e Legado
Quando: 1º de fevereiro
Hora: 14h30 às 16h20
Onde: Museu Cais do Sertão (Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Armazém 10, Bairro do Recife, Recife-PE)

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação / Cepe

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