Parem de derrubar árvores (435). Menos duas no Bairro da Tamarineira

Em uma de minhas caminhadas, encontrei mais duas vítimas de arboricídio, no bairro da Tamarineira. Uma bem antiga – em área privada – e outra bem recente, em espaço público, onde o pó de serra ainda estava espalhado em torno do toquinho que sobrou.

A primeira exibe um resto de um tronco de mais ou menos um 1,70m de altura, em um terreno cercado porém abandonado, na esquina da Rua Rio Grande do Sul com a Padre Roma, nas imediações na Policlínica Albert Sabin.

Árvore degolada em terreno privado, na esquina da Rua Padre Roma com a Rio Grande do Sul

A degola não é nova, pois há plantas subindo pelo tronco degolado. A outra vítima da motosserra insana fica na Rua Cônego Barata, naquele trecho compreendido entre a Casa José Araújo e a Ferreira Costa, defronte à lateral do terreno do Hospital Ulysses Pernambuco, ou da Tamarineira, como é mais conhecido.

Em menos de um mês, essa é a segunda árvore degolada na Rua Cônego Barata.No dia 1 de abril, fizemos aqui o registro de uma degola em uma árvore imensa, localizada defronte da Loja Ferreira Costa. É sempre triste perder uma árvore adulta, porque todo mundo sabe a falta que ela no faz, no Recife da emergência climática. Porém, mais triste ainda, é não ver a reposição daquela que se foi.

Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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