Eleições: Festivais viram disputa entre grupos políticos do Estado

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De um lado, a Prefeitura de Garanhuns dando entrevistas aos meios de comunicação, informando que, pela primeira vez, está à frente do Festival de Inverno de Garanhuns, considerado “o maior do gênero da América Latina”. E que, nos anos anteriores, era inteiramente bancado pelo Estado, quando a Prefeitura entrava como coadjuvante. Do outro, o Governo de Pernambuco marcando presença também no Agreste, mas só que em outro município, Taquaritinga do Norte, onde teve início o Festival Pernambuco Meu País, este sim bancado pelo governo estadual.

Desavenças políticas provocaram um racha na organização do Festival de Inverno de Garanhuns, localizado a 230 quilômetros do Recife. E para que o estado não ficasse omisso, foi organizado o PE, que vai passar por oito cidades, em finais de semana, com prazo para se encerrar somente em  1º de setembro. O  Prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB) é ligado ao Deputado Felipe Carreras (PSB-PE), aliado do Prefeito do Recife, João Campos (PSB), todos adversários políticos da Governadora Raquel Lyra (PSDB). A família de Carreras trabalha com eventos culturais e é comum que indiquem os artistas que são habitualmente contratados para festas em Pernambuco. Desde 2023, que há desavenças na liderança do Festival de Inverno até que, em 2024, a Prefeitura assumiu por completo o comando da organização. Raquel Lyra fez questão de marcar presença no Pernambuco meu País, totalmente coordenado pelo Estado, que se responsabilizou pela programação. Foi o que ela fez na sexta-feira (12/7) à noite, chegando com boa parte do seu secretariado a Taquaritinga, que está a 165 quilômetros do Recife.

Pela primeira vez fora do comando da organização do Festival de Inverno de Garanhuns, governo marca presença em Taquaritinga: Festival Pernambuco meu País

O Festival Pernambuco meu país consumiu investimentos de R$ 25 milhões e não vai se limitar ao Agreste, chegando também no Sertão. Na noite de abertura, Raquel Lyra fez questão de marcar presença, para ratificar o interesse do estado em eventos do tipo, já que a não participação em Garanhuns gerou muita polêmica entre os pernambucanos. Tal qual o Festival de Inverno, promovido pela Prefeitura de Garanhuns, o organizado pelo Estado também é multicultural, envolvendo shows musicais, cinema, artesanato, dança, teatro e outras manifestações, “potencializando o mercado criativo, fortalecendo a cultura e impulsionando o turismo em todo o Estado”, informa o Palácio do Campo das Princesas.

Na programação, além de grandes shows, variadas manifestações culturais pernambucanas, como frevo e maracatu, espetáculos teatrais e circenses, exposições visuais, mostras de cinema, intervenções artísticas e muitas outras atividades de linguagens como artesanato, design e moda, gastronomia e literatura,a exemplo do que ocorre em Garanhuns. As atividades do evento são gratuitas e para todas as idades.

Também estão sendo realizadas ações específicas das demais secretarias como a Caravana de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco; tenda literária da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com exposição da Galeria Reciclada, lançamento de livros e vendas; Caravana de educação no trânsito do Detran, entre outras ações de apoio. O PE meu país também passará pelos municípios de Bezerros (Serra Negra), de 19 a 21 de julho; Gravatá, de 26 a 28 de julho; Pesqueira, de 2 a 4 de agosto; Caruaru, de 9 a 11 de agosto; Triunfo, de 16 a 18 de agosto; Arcoverde, de 23 a 25 de agosto; e Buíque, de 30 de agosto a 1º de setembro.

O público participante do festival, ao longo de toda sua realização, será contemplado com 11 palcos: Palco Pernambuco Meu País, País do Cinema, País da Música, País da Literatura, País do Artesanato, País das Culturas Populares, País do Circo, País da Cultura Alimentar, País das Artes Visuais, País das Conexões Visuais e País das Conexões Criativas. Ao final, o Festival Pernambuco Meu País terá promovido 251 shows de música em 11 palcos; 260 apresentações de cultura popular; 18 exposições e atividades de artes visuais; 56 filmes em 22 ações do audiovisual; 50 atividades de circo; 44 apresentações de dança; 30 atrações de design e moda; 14 debates e palestras de mercado em arte e cultura; 20 mostras de fotografia; 18 de gastronomia; 52 ações de literatura; 41 de teatro e ópera; e oito feiras de artesanato.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Janaína Pepeu/Secom

 

 

 

De um lado, a Prefeitura de Garanhuns dando entrevistas aos meios de comunicação, onde informa que, pela primeira vez, está à frente do Festival de Inverno de Garanhuns, considerado “o maior do gênero da América Latina”. E que, nos anos anteriores, era inteiramente bancado pelo Estado, quando a Prefeitura entrava como coadjuvante. Do outro, o Governo de Pernambuco marcando presença também no Agreste, mas só que em outro município, Taquaritinga do Norte, onde teve início o Festival Pernambuco Meu País, este sim bancado pelo governo estadual. Desavenças políticas provocaram um racha na organização do Festival de Inverno de Garanhuns, e para que o estado não ficasse omisso, foi organizado o PE, que vai passar por oito cidades, em finais de semana, com prazo para se encerrar somente em   1º de setembro.

 

O Festival Pernambuco meu país consumiu investimentos de R$ 25 milhões e não vai se limitar ao Agreste, chegando também no Sertão. Na noite de abertura, na sexta-feira (12/7), a Governadora Raquel Lyra fez questão de marcar presença, para ratificar o interesse do estado em eventos do tipo, já que a não participação do Estado em Garanhuns gerou muita polêmica entre os pernambucanos. Tal qual o Festival de Inverno, promovido pela Prefeitura, o organizado pelo Estado também é multicultural, envolvendo shows musicais, cinema, artesanato, dança, teatro e outras manifestações, “potencializando o mercado criativo de Pernambuco, fortalecendo a cultura e impulsionando o turismo em todo o Estado”, informa o Palácio do Campo das Princesas.

 

 

Durante a abertura, o público contou com shows de Benil, As Januárias, Waldonys e Dorgival Dantas. Na programação em Taquaritinga do Norte, o público local e turistas puderam conferir, também, variadas manifestações culturais pernambucanas, como frevo e maracatu, espetáculos teatrais e circenses, exposições visuais, mostras de cinema, intervenções artísticas e muitas outras atividades de linguagens como artesanato, design e moda, gastronomia e literatura. As atividades do evento são gratuitas e para todas as idades. Também estão sendo realizadas ações específicas das demais secretarias como a Caravana de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco; tenda literária da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com exposição da Galeria Reciclada, lançamento de livros e vendas; Caravana de educação no trânsito do Detran, entre outras ações de apoio. O Pernambuco Meu País homenageia dois grandes artistas pernambucanos responsáveis por divulgar a cultura pernambucana mundo afora com suas obras marcadas pelo amor à terra onde nasceram: o artista plástico Abelardo da Hora e o percussionista Naná Vasconcelos.

 

O festival também passará pelos municípios de Bezerros (Serra Negra), de 19 a 21 de julho; Gravatá, de 26 a 28 de julho; Pesqueira, de 2 a 4 de agosto; Caruaru, de 9 a 11 de agosto; Triunfo, de 16 a 18 de agosto; Arcoverde, de 23 a 25 de agosto; e Buíque, de 30 de agosto a 1º de setembro.  O público participante do festival, ao longo de toda sua realização, será contemplado com 11 palcos: Palco Pernambuco Meu País, País do Cinema, País da Música, País da Literatura, País do Artesanato, País das Culturas Populares, País do Circo, País da Cultura Alimentar, País das Artes Visuais, País das Conexões Visuais e País das Conexões Criativas.

 

 

Ao final, o Festival Pernambuco Meu País terá promovido 251 shows de música em 11 palcos; 260 apresentações de cultura popular; 18 exposições e atividades de artes visuais; 56 filmes em 22 ações do audiovisual; 50 atividades de circo; 44 apresentações de dança; 30 atrações de design e moda; 14 debates e palestras de mercado em arte e cultura; 20 mostras de fotografia; 18 de gastronomia; 52 ações de literatura; 41 de teatro e ópera; e oito feiras de artesanato.

 

 

 

Fotos: Janaína Pepeu/Secom

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