Com obras iniciadas em setembro de 2022 – para requalificação da Avenida Agamenon Magalhães – ficou pronta a ciclovia daquela importante artéria da cidade, que liga a Zona Norte à Zona Sul. A nova opção para os amantes das bikes foi entregue neste domingo pelo Prefeito João Campos (PSB). A ciclovia é no trecho que fica entre a Rua Dr. Leopoldo (no bairro da Boa Vista) e a Av. Saturnino de Brito (no bairro do Cabanga). Boa no verão, mas ainda uma icógnita no inverno. Será que os constantes alagamentos que impediam até a circulação de veículos vai permanecer? As obras de drenagem vão funcionar com eficiência, ou os ciclistas ficarão a ver navios no inverno?
A Prefeitura garante que aquela que é uma das mais importantes vias da cidade vai funcionar sim. Vamos, portanto, aguardar as primeiras chuvas. No verão, claro, é muito bom. Mas vamos ver se a drenagem vai funcionar no inverno, pois na Agamenon a mobilidade fica impraticável, a qualquer chuva. Pelo menos, foi assim em 2022, e em 2023. Mas segundo a PCR, a situação tende a melhorar. “A rede de drenagem contou com a implantação de cerca de 650 m de tubos para a coleta de água das chuvas, evitando pontos de alagamento”. De acordo com a Prefeitura, a nova ciclovia conecta bairros centrais da cidade, “proporcionando uma alternativa segura e eficiente para os deslocamentos de ciclistas e pedestres entre as regiões”.
O projeto representou um investimento de R$ 7,8 milhões e resultou na construção de aproximadamente quatro quilômetros de ciclovia. A Agamenon também foi beneficiada com o plantio de 150 árvores de grande porte que, quando adultas, contribuirão para o conforto térmico de ciclistas e pedestres. A Ciclovia Agamenon é alimentada por outras rotas cicláveis, como a Graça Araújo, a Oliveira Lima e a Joana Bezerra. Também é interligada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães. De acordo com levantamento do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), cerca de 7,5 mil pessoas circulam diariamente de bicicleta pela Agamenon Magalhães.
Durante a intervenção, todo o concreto da ciclovia foi pigmentado e passeios foram instalados, assim como o meio-fio e segregadores. Além disso, foram assentados 1.551 barreiras separadoras de fluxo de tráfego em todo o trecho, que vai da ponte João Paulo II até o viaduto Capitão Temudo, no Cabanga. Também foram instalados 909 gradis no entorno da ciclovia, visando aprimorar a segurança dos ciclistas. Ao longo do Canal Tacaruna-Derby, também houve implantação de pontilhões que facilitam a vida dos pedestres.
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Texto: Letícia Lins/ #OxeRecife
Fotos: Marlon Diego e Diego Nigro / Divulgação /PCR
