Com o preço dos combustíveis roendo o salário dos trabalhadores, a bicicleta fica mais necessária. Além da economia, o ciclista ainda pratica um excelente exercício físico, enquanto se dirige ao trabalho. Nem precisa malhar, correr ou caminhar. O problema é que, no Recife, muitos deixam de usar esse transporte alternativo, por conta do trânsito selvagem e da falta de respeito dos motoristas. Realmente é perigoso. Mas com faixas exclusivas, a coisa muda de figura.
No Recife, acaba de ser inaugurada mais uma ciclofaixa, dessa vez na movimentada Avenida Agamenon Magalhães, que liga a Zona Norte à Zona Sul da cidade. A ciclofaixa Via Local Agamenon tem um quilômetro de extensão. E conecta as ciclofaixas João de Barros, Josias de Albuquerque e Ciclofaixa Graça Araújo. Com a nova estrutura cicloviária, o Recife fica com 165,5 km de rotas cicláveis. O projeto contou com ajuda de órgão internacional. Os pedestres também não foram prejudicados, pois a faixa exclusiva não passa por cima de calçadas, como acontece em trechos da Rua do Hospício e Avenida Mário Melo, no centro.
A inauguração foi na sexta-feira (18/03), data em que a Oi voltou a deixar meu bairro sem conexão de Internet. Para não me estressar, desliguei tudo. Então, não custa nada fazer o registro. Ainda que retardado. A Ciclofaixa Via Local da Agamenon segue pela Avenida Governador Agamenon Magalhães, ao lado da Reitoria da UPE, no trecho entre as ruas Doutor Leopoldo Lins e Frei Cassimiro, onde vai se conectar com a Ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque.
Ao todo, serão 78 km de rotas cicláveis interligadas entre a Zona Norte e o Centro do Recife. Pelos cálculos da Prefeitura, a iniciativa beneficia 2 mil ciclistas que passam diariamente no local. O que é interessante nessa nova faixa exclusiva, é que ficou pronta rapidamente. E não deve ter custado caro, pois não exigiu quebradeira de calçada, asfalto, nada. Só um pouco de inteligência, pois a via – que é muito congestionada – não perdeu nenhuma faixa para automóveis, segundo informa a CTTU. Cada faixa perdeu um pouco e largura, permanecendo com a capacidade de comportar o mesmo número de veículos nas faixas da pista de rolamento. O projeto foi implantado com ajuda importante: a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIRGS).
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: DanielTavares/PCR