Uns trabalham para destruir, como fazendeiros, grileiros, garimpeiros vêm fazendo na Amazônia ou no Pantanal, com a escandalosa tolerância do governo federal. Outros não medem esforço para recompor as matas, como ocorre com a Baderna, que quer plantar um milhão de árvores na Amazônia. Para os que não sabem: Baderna é a Brigada de Amigos e Defensores da Ecologia e de Recursos Naturais da Amazônia. Em Pernambuco, o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) está comemorando duas décadas de trabalho em defesa da biodiversidade brasileira, com uma boa folha de serviços prestados.
Só na Mata Atlântica foram plantadas mais de 2 000 000 de árvores nativas do bioma. A marca foi obtida graças a parcerias com outras entidades, que formam o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Balanço divulgado esta semana pelo Cepan informa que o trabalho desenvolvido na Mata Atlântica soma melhorias em mais de 200 mil hectares mapeados para planejamento da paisagem; 350 hectares restaurados e/ou em processo de restauração; e outros 90 monitorados. Tudo em busca de reverter o desmatamento acelerado do bioma, um dos mais ameaçados do país.
Além disso, a instituição concretiza ações práticas para apoiar, implementar e auxiliar a gestão de áreas protegidas, as conhecidas Unidades de Conservação (UCs). Em toda sua história, a Cepan contribuiu em mais de 80 UCs de diferentes características e necessidades – uma área total equivalente a mais de 100 mil campos de futebol. Com sede no Recife (PE) e filial no município de Governador Valadares (MG), a instituição tem contribuído para mitigar os danos que as ações antrópicas têm causado à natureza.
A Cepan elabora projetos executivos, estudos técnicos, executa projetos de conservação e de restauração florestal, editora publicações, capacita pessoas, sempre amparado nos alicerces do conhecimento científico.
Seus principais trabalhos são desenvolvidos nos biomas Mata Atlântica e Caatinga, também já tendo atuado no Pantanal, na Amazônia, em áreas Costeiras e Marinhas, além de espaços urbanos com áreas relevantes para ações de conservação. O Brasil precisa muito disso. Quanto mais gente e instituições plantando árvores e trabalhando em defesa da natureza, melhor para nossas vidas.
Leia também:
Baderna inaugura delivery de mudas para recompor Floresta Amazônica
Por um milhão de árvores na Amazônia
No Dia da Amazônia, viva a natureza
Dia da Amazônia: Agrofloresta ou extração ilegal de madeira?
“Já me falta ar para falar das florestas”
#JuntospelaBiodiversidade
Mata Atlântica: Corredores ecológicos
As riquezas da Mata Atlântica
Desmatamento na maior reserva de vida silvestre da Mata Atlântica
Novos desmatamento em Aldeia
Desmatamento em pulmão do Recife
Prefeitura destrói área protegida. Pode?
Desmatamentos ilegais em Aldeia
Mata Atlântica: PE fez o dever de casa
Lotes irregulares em Mata Atlântica
As “matas” de cimento em Paulista
Legado das Águas, a festa da natureza
Visite o Legado das Águas nas férias
Borboleta rara no Legado das Águas
Antas albinas mobilizam pesquisadores
Dia Internacional da Biodiversidade exige pausa para reflexão no Brasil
Mata Atlântica: Pernambuco fez o dever de casa
Movida planta um milhão de árvores
Mata Atlântica ganha viveiro para produção anual de 100.000 mudas
Cabo ganha 7.450 árvores até 2022
Coca-Cola planta 600 mil árvores
Cerrado ganha corredor ecológico
Esso decide plantar 20 mil árvores para proteger mico-leão-dourado
Caatinga, bioma único comemora oito anos de estação ecológica
No Dia da Caatinga, conheça o Sertão de Pernambuco
O Brasil pegando fogo e o Presidente bota a culpa no “índio” e no “caboclo”
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Cepan / Divulgação