Sucesso de público, “Lisbela e o Prisioneiro” está de volta em Janeiro de Grandes Espetáculos

Janeiro é de muito movimento em Pernambuco. Prévias carnavalescas, concursos carnavalescos,  muita gente preparando a fantasia. Mas é a  ocupação dos palcos pernambucanos, com  Janeiro de Grandes Espetáculos, que em 2023 entra em sua vigésima nona edição,  com oferta de 103 apresentações, incluindo  teatro adulto e infantil, circo, dança, música. Enfim, vários tipos de linguagem que incluem até palhaçarias e poule dance. Ou seja, espetáculo para todo gosto. O festival acontece de 10 a 29 de janeiro. E o #OxeRecife faz um lembrete, aqui, para “Lisbela e o Prisioneiro”, que será encenada no próximo dia 20, no Teatro Luiz Mendonça (em Boa Viagem, Zona Sul do Recife). A peça escrita pelo pernambucano Osman Lins foi sucesso nacional de público no cinema, no teatro e na TV. E, no Recife, não é diferente. Que o diga a Escola Combogó das Artes, para quem encenar a peça é sinal de casa cheia.

“Lisbela e o Prisioneiro” tem um significado muito especial para o professor, diretor de teatro e cineasta Adriano Portela, fundador da Escola Combogó das Artes, que foi criada para democratizar o acesso da população (principalmente a mais carente) a todos os tipos de arte. É que ela foi a primeira peça encenada pela instituição, em 2017, quando lotou a plateia do Teatro Apolo, no Recife Antigo. E voltou a ser encenada, em 2022, para assinalar os cinco anos de funcionamento da Escola Cobogó das Artes. A peça escrita por Osman Lins (1924-1978) ficou nacionalmente conhecida em 1961, quando ganhou o Prêmio Saci, então o “Oscar” do teatro brasileiro. No palco, dois ícones da dramaturgia nacional: Tônia Carrero (1922-2018) e Paulo Autran (1922-2007).

Em 1993, “Lisbela e o Prisioneiro” fez sucesso na telinha, sob direção de Guel Arraes. Em 2003, ganharia as telonas e virava sucesso nacional.  A montagem da Cobogó das Artes é leve, engraçada e divertida. Se não fosse, não seria “Lisbela” nem o “Prisioneiro”.  Adriano Portela informa que durante a apresentação colocará à venda o livro “Casos Especiais“, de Osman Lins, sobre produções de autoria do escritor para a TV Globo, no século passado. Delas, só uma sobreviveu e o diretor resgatou as imagens e fez exibições do especial no Recife (“A marcha fúnebre”),durante um encontro no Arquivo Público. As cópias dos outros dois, ainda em formato VHS, se perderam durante um incêndio nos estúdios da emissora.

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Serviço
“Lisbela e o Prisioneiro” no Janeiro de Grandes Espetáculos
Onde: Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem
Quando: Sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
Horário: 19h
Ingressos: R$60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Onde comprar: Presencial
Ou no
Guichê Web (https:// guicheweb.com.br/29-festival-jge-lisbela-e-o-prisioneiro_1926

Texto:Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Acervo #OxeRecife

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