O escritor e jornalista Roberto Beltrão se dedica há mais de duas décadas à pesquisa de histórias que mexem com o imaginário popular dos pernambucanos, entre fantasmas e almas penadas. Ele é autor de vários livros sobre o assunto e editor do site “Recife Assombrado”, no ar desde 2000. Nesse sábado (25/5), ele lança mais um título dedicado ao assunto: “A Geografia dos sítios insanos”. A noite de autógrafos do livro de contos acontece às 16h, na Academia Pernambucana de Letras
E ocorre durante o evento “Sempre aos sábados”, que nessa tarde tem como tema de debate “Literatura Insólita e Cultura Nordestina”. Participam o Professor André de Sena (Letras, da Universidade Federal de Pernambuco); Rúbia Lóssio (socióloga e folclorista); e o próprio Beltrão. Depois de catalogar centenas de narrativas mal assombradas que circulam no estado, Beltrão vem se dedicando ultimamente a escrever contos. Claro, todos permeados de mistério, fantasmas, aparições mal explicadas. O livro traz seis narrativas, em lugares imaginários, supostamente situados no Nordeste.
Elas tanto podem acontecer em uma cidadezinha perdida na região da caatinga, em um velho engenho de cana de açúcar, em meio à mata e até mesmo em vilas de difícil acesso, em subúrbios da Região Metropolitana. Em todos esses locais, “os personagens vivenciam situações insólitas e perturbadoras, e confrontam seus medos mais inconfessáveis”. Os enredos, segundo o escritor, sugerem interpretações contemporâneas de superstições e lendas urbanas, e mesmo rurais. Tudo cheio de mistério. Entre as publicações de Roberto Beltrão encontram-se as coletâneas por ele organizadas, “Histórias Medonhas do Recife Assombrado” (2002) e “Malassombramentos” (2010). Escreveu o livro de crônicas sobre o tema “Estranhos Mistérios do Recife Assombrado” (2008).
Depois, o livro de contos “Na Escuridão das Brenhas” (2013). Em 2014, publicou coletânea de HQs “História em Quadrinhos do Recife Assombrado”, em parceria com André Balaio. Em 2017, com André Balaio. Publicou, ainda, entre outros, “Algumas assombrações do Recife Velho” (2017) e “Sinhá e o Diabo” (2019). Falou em assombração, mistérios, fantasmas, almas penadas, é com ele.
Nos links, você pode conferir mais informações sobre histórias mal assombradas, fantasmas e lendas urbanas.
Leia também
Recife Assombrado 2: A maldição de Branca Dias. Gravações começam
Mistérios do além de Branca Dias
Abaixo as bruxas importadas. Esqueça o halloween e vivencie assombrações do Recife
Zoo noturno mal assombrado, ui, ui
Assombrações no Zoo: De Cumadre Fulozinha à Motosserra Insana
Assombrações em Dois Irmãos. Vamos?
Casa Forte: Cultura geek e assombrações
Mistérios do além com Branca Dias
Conheça melhor a lendária Branca Dias
Apipucos: Feira na Foz faz mais uma edição no domingo e terá espetáculo sobre assombrações
Fundação Gilberto Freyre tem tarde divertida com assombrações
Até novembro, Teatro do Parque terá nove sessões de Retratos fantasmas
Filme Retratos fantasmas começa a ser exibido no Recife
Teatro de Retalhos traz assombrações do Sertão para festival de teatro
Olha! Recife tem Morro da Conceição, assombrações e lendas urbanas
Olha! Recife faz roteiros pelas assombrações e lendas urbanas da cidade dos fantasmas
Fenelivro movimenta o Recife também com assombrações
Recife dos fantasmas tem guia de assombrações para crianças corajosas
Cabra Cabriola, Perna Cabeluda e Pai do Mangue afitam assombrações agitam o Plaza Shopping, em Casa Forte
Entre o grotesco e o sombrio, Lord Jimmy expõe os seus fantasmas
Assombrações no Mês das Crianças
Moreno: Uma história de assombração
Baobá, rio, assombração e La Ursa Tours
Assombração mobiliza Academia
Sessão Recife Nostalgia: O Parque Amorim e a lenda do Papa-Figo
Boneca malamanhada assusta em Casa Forte: “irmã do boneco assassino”
A lenda do muso sem cabeça
Cidade Assombrada, no Olha! Recife
Mais assombração no Olha! Recife
Fantasmas de minha vida sem mim
Dia de caminhadas no Recife e em Olinda
Cobogó das artes solta os vampiros em Sete luas de sangue
Olha! Recife e Mamam : lendas urbanas
Filme “Recife Assombrado” chega ao Canal Brasil
O Dia em que a morte sambou
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação
