Para muita gente, preparar uma dissertação de mestrado é um estresse. Tem quem fique sem dormir, tem quem não consiga terminar, e tem quem precise de calmante para concluir. Pois meu amigo Fernando Batista, uma pessoa com “P” maiúsculo e muito querida, acaba de cometer uma proeza: simplesmente escreveu duas dissertações, ao mesmo tempo. Ele mal terminou de apresentar a primeira (em Antropologia), e hoje apresentou a segunda (em Gestão Pública). Aprovado em ambas, claro. Um prodígio…
A primeira tem um nome complicado: “Igi osè no reino de obaràyí”, e relata a importância do baobá, essa árvore sagrada, entre os seguidores de religiões de origem africana. A segunda tem um título longo: “Stakeholders e Sustentabilidade Patrimonial Universitária: Uma Análise da Gestão da Faculdade de Direito do Recife a partir de 2007”, e mostra as dificuldades para preservar aquele monumento arquitetônico e o seu histórico. As duas dissertações, longe das teorias sem fim que muitos tratados acadêmicos provocam, não cansaram a plateia. E ainda contaram com o violino maravilhoso de Aglaia Costa e comidinhas típicas, tendo o doce nego-bom como sobremesa…
(Foto: Hans Von Manteuffel / #OxeRecife)
Fernando Batista é uma pessoa muito disciplinada e dedicada, quando decide realizar algo, o faz com riqueza de detalhes, com perfeição e com muita propriedade. Não podia esperar produtos tão bem feitos quanto os que ele realizou nesses dois mestrados da UFPE. Sem falar na dinâmica de suas apresentações de caráter bastante peculiar: um mix de rito acadêmico e arte muito bem dosado. Academia ganhou muito com suas dissertações simultâneas. Parabéns, Mestre Fernando!
I really enjoy the blog and I loved the piece on Fernando and his wonderful accomplishments! J Rashford