Hoje fui caminhar por outras bandas. Dei uma voltinha a pé entre os bairros da Tamarineira e Espinheiro, aproveitando o dia de céu azul, com um sol lindo e, felizmente, sem muito calor. Mas não tem jeito, é inevitável. Pois sempre que mudo o caminho, encontro mais uma árvore assassinada.
Essa vítima de arboricídio fica na calçada do Edifício Monterrey e mostra que a planta praticamente não tinha espaço para sobreviver em paz. Ela foi degolada pela motosserra insana, fica quase colocada ao muro do prédio. Mas se está em área pública – que é a calçada – a manutenção e controle deve ser feita pelo poder público.
E se foi guilhotinada e morta, já era para o tronco ter sido destocado e, no seu local, plantada uma outra árvore, para compensar a que se foi. Não precisa ser uma de grande porte, pois há muitas espécies adequadas para espaços comprimidos como esse. Mas… cadê?
Tirar é fácil, mas repor… parece ser sempre difícil. Ou então, a opção é pela selva de concreto mesmo, pois nem alegrete mais havia na calçada, demarcando o espaço da planta. E ilha de calor… tem em todo lugar. Depois, as pessoas e autoridades ainda ficam se queixando das ilhas de calor....
Nos links abaixo, perdas em bairros próximos.
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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife
