Parem de derrubar árvores (354)

A motosserra insana está virando festa, na Praça de Casa Forte, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No último sábado, mostrei aqui duas degolas em uma calçada que fica em condomínio defronte do jardim histórico.

Não eram de árvores grandes, mas suficientes para ofertar uma sombra generosa a pedestres, ciclistas, automóveis que ali estacionam. Na minha caminhada matinal de hoje percebi mais das erradicações, do mesmo lado. Uma vítima de arboricídio é apenas um toquinho, enquanto a outra – com caule ainda fino – foi destocada.

Mudas assim, tão pequenas, não são recomendáveis para plantio em áreas públicas, principalmente nas calçadas.

Dessa vez, as duas vítimas de arboricídio ficam na calçada vizinha de um outro edifício, o José de Araújo Lima, no condomínio Villa da Praça, do lado direito para quem vem no sentido Avenida Dezessete de Agosto – Estrada do Encanamento.

Até agora, zero reposição nos alegretes vazios. Até que foi colocada em um deles uma muda de uma outra plantinha, mas, pelo visto, já era. Não vingou. Está com as folhas murchas. Árvores em áreas públicas são de responsabilidade da Prefeitura. Mas zelar pela natureza é dever de todos e não nos custa nada cuidar das plantas de nossas calçadas. Quanto ao plantio, o recomendado é que as mudas tenham quase três metros de altura. No mínimo. De outro jeito, ficam como essa daí, da foto central.

Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

Parem de derrubar árvores (354)

Continue lendo

Deixe um comentário Cancelar resposta