Obra em ritmo lento inquieta moradores no Poço da Panela: “só dois operários”

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Moradores do bairro do Poço da Panela reclamam de obra parada ou em ritmo muito lento, o que já começa a prejudicar não só a mobilidade mas também os negócios. É o que está acontecendo na Rua Luiz Guimarães, que dá acesso ao Parque Jardim do Poço e que fica paralela à Avenida Dezessete de Agosto.  Residentes e frequentadores da via reclamam da buraqueira, de esgoto estourado e de um serviço que parece interminável. “As obras se arrastam desde o mês de julho, a rua permanece interditada a veículos e tive que cancelar dois eventos programados para o início de dezembro”, reclama Salete Rego Barros, coordenadora da “Cultura Nordestina”, que é um Ponto de Cultura reconhecido pelo governo federal, e que funciona no número 555 da via.

A Cultura Nordestina pretendia realizar a nona edição da ExpoTear (em 7/12) e programara o lançamento de um livro (em 14/7), mas teve que suspender, pois não há condições de receber os convidados. “Além de eventos cancelados, a obra que nunca termina está impedindo a abertura do Café Aconchego Nordestino, que funcionaria na CN”, reclama ela. De acordo com Salete, a obra está praticamente parada. “Tiraram 90 por cento dos trabalhadores para uma outra obra mais urgente”, segundo me disse um encarregado. Com as calçadas quebradas, Salete se recusa a fazer qualquer evento, até porque a maioria de sua clientela é idosa. O #OxeRecife consultou a Emlurb que assegurou que a obra “está em andamento”. Salete confirma. “Realmente a obra não está parada, mas é que antes havia 16 trabalhadores, mas há uns 20 dias  14 foram deslocados para um outro serviço, e só restam dois”. E agora, diz, a obra “está se arrastando”. Além de todos os transtornos, ela reclama, ainda, de um terceiro problema.

“Para completar, ninguém suporta o mau cheiro por conta de esgoto aberto na calçada da Cultura Nordestina”, diz Salete. “É descaso demais com o cidadão e com a cultura”. É, se  obra não está parada, como diz a Emlurb, pode-se dizer que está quase. Afinal, com apenas dois operários em atividade, pode-se dizer que a execução anda a passos de tartaruga. E que, desse jeito, a rua vai demorar muito ainda para ficar “tinindo”, como sugere a propaganda oficial.

Abaixo, mais informações sobre a Cultura Nordestina:

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Cultura Nordestina

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