Luís Tenderini, fundador do Trapeiros de Emaús no Recife, precisa de ajuda!

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Uma questão humanitária. Ele é uma figura muito conhecida entre os meios religiosos e entre aqueles que fazem trabalho social do Recife. Fundador dos Trapeiros de Emaús,  Luís Tenderini – que já ajudou a tanta gente – precisa de ajuda. Aos 79 anos,  ele vem batalhando contra o câncer há dois. Fez cirurgia, o tumor entrou em remissão e ele estava bem, até que os exames indicaram um novo  diagnóstico, dessa vez Síndrome Mielodisplásica.

De acordo com as filhas de Tenderini –  Sara, Helena e Anaê –  foi prescrito, com extrema urgência, o uso de Azacitina 100 mg, para que a Síndrome não evolua para uma leucemia aguda. O remédio, no entanto, é muito caro. Os familiares deram entrada do pedido na Secretaria Estadual de Saúde, mas o pleito “foi negado”. E, “imediatamente” a União foi acionada para o fornecimento do medicamento. “Porém, o processo deve demandar 30 dias e o nosso pai não pode esperar”. Não pode mesmo.  Todo mundo sabe que câncer não dá trégua.

De acordo com as filhas, o custo do remédio é R$ 28 mil, e a família não dispõe desse valor. Elas dizem que como o medicamento será de uso contínuo, o ideal seria que um advogado acompanhasse o processo, porém os honorários chegam a R$ 6 mil. As filhas decidiram iniciar uma campanha de donativos para ajudar no tratamento. Os depósitos podem ser feitos via PIX, chave 63887061853, em nome de Luigi Tenderini. No Santander, também podem ser feitos depósitos para o mesmo favorecido, na conta corrente 01000705-4, Agência 4500. No nome dele, também precisam ser feitas doações de sangue no Hemope.

Quem quiser colaborar, também pode entrar em contato com as filhas pelos telefones (84) 99659-5940 (Anaê), (81)999734525 (Sara), ou (81) 996369066 (Helena). Dos seus 79 anos,  53 são vividos no Brasil, período em que sempre lutou por um país mais justo, tendo inclusive combatido a a ditadura no século passado, ao lado do então Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara. Ele chegou ao Brasil como seminarista, tornou-se torneiro mecânico e é educador social. Há 25 anos, fundou os Trapeiros de Emaús, que funciona no bairro de Dois Unidos. A entidade trabalha com reciclagem de produtos descartados – como  eletrodomésticos e móveis – que são consertados e revendidos por preços populares.  O Emaús também recolhe materiais como papel, plástico e metais que eram destinados a cooperativas de reciclagem.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Redes Sociais

 

 

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