Horta Comunitária de Casa Amarela faz festa no domingo para comemorar sete anos

Não foi fácil. Durante muitos anos, a população de Casa Amarela conviveu com uma praça fantasma. Ela existia no papel, mas nunca foi implantada de fato. No local, à margem da Avenida Professor José dos Anjos e perto do Sítio da Trindade, o que se via era lixo, metralhas, bichos mortos, e gabirus pulando para todos os lados, por conta de tantos detritos indevidamente descartados no meio da rua e até mesmo no Canal que passa na área. Cansados de esperar por providências durante sucessivas gestões na Prefeitura, moradores do bairro decidiram transformar o espaço degradado em área verde, hoje conhecida como a Horta Comunitária de Casa Amarela.

A Horta Comunitária fica na Rua Professor Souto Maior e ao lado da Avenida Professor José dos Anjos. Hoje, ao invés de lixo, possui fruteiras, ervas, banquinhos e até parcão para que totós e bichanos das redondezas possam brincar. No domingo (27/8), os fundadores da Horta farão festa para comemorar os sete anos de uma mobilização que deu certo. A festa começa às 10h30 da manhã,  e terá barraquinhas, shows   e deve terminar no final da tarde com uma roda de ciranda. Com a horta já consolidada, os apoios sempre aparecem. Ainda bem. Para a festa de domingo, por exemplo, a população conta com o apoio logístico da Prefeitura do Recife, através da Secretarias da Mulher e da de Cultura.

São conhecidos os eventos promovidos pela Horta Comunitária de Casa Amarela: ambiente bucólico onde antes tinha lixo

A vereadora Cida Pedrosa (PC do B), solidária movimento da comunidade desde o início da mobilização, também estará no evento. Escritora e poeta, ela vai declamar. A programação está movimentada. A partir de 10h30m, tem música eletrônica para agitar os convidados. No mesmo horário, barraquinhas já estarão instaladas para venda de produtos como comidas, roupas, brinquedos, plantas, que ficam em exposição até 17h30. Às 14h, tem lançamento do livro Papágua, de Manoel Guedes.

Em seguida, o próprio Manoel, Cida e Marlos Guedes fazem recital de poesia e em seguida, tem Allan Sales, com voz  e violão. Às 15h30h, começa o bingo. A renda com venda de cartelas será revertida para a Horta. A parte musical começa às 16h30m com o Projeto Vem Cantar, comandando por Dulcineia Xavier (MPB e Carimbó). Depois, seguem: Tânia Lima (Afoxé e música regional), com Jorge Martins (Percussão e bateria), Adailton Ferreira (teclado) e Felipe Xavier. Vai haver microfone aberto para quem quiser cantar. A festa se encerra com uma grande roda de ciranda.

Leia também
Festa com muito frevo na Zona Norte: o carnahorta da horta comunitária de Casa Amarela
Horta de Casa Amarela comemora cinco anos de vitória da comunidade

Isso pode ser chamado de avenida?
Horta urbana sai com Bloco Carnahorta
Carnahorta : põe verde na democracia
La Ursa Secreta e a Carnahorta
“Isso não é um assalto, é horta no asfalto”
 
Carnahorta: Põe verde na democracia
Casa Amarela em campanha pela horta
Casa Amarela cada vez mais cidadã
Sementes que brotam na Zona Norte
Horta urbana: três anos com festa
Exemplo para o poder público
Casa Amarela pede socorro
Casa de Dulcineia tem encontro “Vem cantar” com microfone aberto e Zé Rocha como convidado
Isso pode ser chamado de Avenida?
Casa Amarela pede socorro
Casa Amarela: Por que não uma praça?
Enterrem meu coração na curva do rio
Arborização solidária em Casa Amarela

Texto e  foto: Letícia Lins / #OxeRecife

Continue lendo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.