Leitora do #OxeRecife reclama da situação das calçadas da nossa cidade, e também dos abrigos de ônibus, que estão em pandarecos não só em áreas populares, como também nas mais sofisticadas, como é o caso do bairro das Graças.
Quem usa o transporte coletivo, sabe do que a estudante Vera Silva está falando. Ela envia fotografias mostrando a situação do abrigo que fica na Rua Alberto Paiva, nas Graças. Trata-se não só de questão de desconforto, como também de segurança. Se a hora for do rush, com muita gente na parada do ônibus, a pessoa corre o risco de tomar um banho de chuva, ou ficar morrendo de calor se o dia for de sol. Mas o problema não é só esse. Do jeito que está essa estrutura, ela pode até cair, machucando uma pessoa. No Recife, a paradas de ônibus e calçadas que oferecem riscos constantes há várias gestões, algumas delas com acessibilidade zero para cadeirantes e deficientes físicos, como aquela que fica na Avenida Dezessete de Agosto, próximo à Fundação Joaquim Nabuco. Além dos buracos na calçada, ainda há pedras do meio-fio desalinhadas, com pontas pontiagudas para cima. Ou seja, a pessoa tropeça nos buracos e pedras soltas, e ainda corre o risco de se ferir gravemente, no caso de queda em pedra afiada.
Ou seja, a pessoa tropeça nos buracos e ainda corre o risco de se ferir gravemente em uma pedra afiada. “O poder público precisa preservar e restaurar seu patrimônio, principalmente quando se tratam de abrigos para proteger milhares de usuários de ônibus”, reclama ela.
“A reforma das calçadas deveria priorizar esses espaços também”, afirma Vera, que já denunciou aqui no #OxeRecife situação precária em calçadas e abrigos no Espinheiro e na Encruzilhada. Todos os abrigos da cidade deveriam ser semelhantes aos implantados na Avenida Conde da Boa Vista, após a reforma.
Possuem cobertura, proteções laterais transparentes (dificultando a ação de marginais em assaltos, por exemplo) e com as reformas das calçadas, a acessibilidade melhorou. Mas enquanto isso… no resto da cidade, a situação é como a que Vera mostrou.
Leia também
Difícil se pedestre sem correr risco
Cidadania a pé está difícil
Assim não dá: Calçada com buracos e lixo
Calçadas: acessibilidade zero
Cadê o respeito aos cadeirantes?
Um iceberg no meu caminho. Pode?
Calçadas assassinas: “É sair e cair”
Bueiros viram armadilhas mais perigosas em dias de chuva
Calçada: Que saco, torci o pé de novo
Tombos nas calçadas requalificadas
Quem chama isso de calçada….
Calçadas melhoram na Av Norte, mas…
Oxe, cadê as calçadas da Avenida Norte?
Calçadas crateras na Avenida Norte
Av. Norte: reforma só atinge 12 por cento das calçadas
Acidente em calçada requer até Samu
“Revoltado com queda na calçada”
Depois daquele tombo (12)
Depois daquele tombo
Depois daquele tombo (1)
Depois daquele tombo (2)
Depois daquele tombo (3)
Depois daquele tombo (4)
Depois daquele tombo (5)
Depois daquele tombo (6)
Depois daquele tombo (7)
Depois daquele tombo (8)
Depois daquele tombo (9)
Depois daquele tombo (10)
Depois daquele tombo (11)
Assim não dá: Calçada com buracos e lixo
Riscos para quem anda e pedala
Calçadas: acessibilidade zero
Cadê o respeito aos cadeirantes?
Um iceberg no meu caminho. Pode?
Calçadas assassinas: “É sair e cair”
Calçadas nada cidadãs na Zona Norte
Novas calçadas: 134 quilômetros até 2020
Calçada larga na Rua Gervásio Pires
Convite ao tombo no Centro
Centro do Recife precisa de Mais Vida
Você está feliz com o Recife?
Calçada dá medo na gente de afundar
Acidente em calçada requer até Samu
Calçadas cidadãs da Jaqueira e Parnamirim: todas deviam ser assim
Comunidade recupera calçadas em Casa Amarela. Essas cenas vão sumir?
O drama das nossas calçadas
Quem inventou as famigeradas tampas duplas de nossas calçadas?
Já torci o pé três vezes
Quem chama isso de calçada…
Alguém chama isso de calçada?
Andando sobre o inimigo
Perigo à vista na Rua do Futuro
Futuro de usurpações urbanas
Recife: calçadas e ruas assassinas
Os cem buracos do meu caminho
Mais uma calçada cidadã
Cidadania a pé: calçada não é perfeita
Charme: calçada para andar e sentar
Quem chama isso de calçada….
Pedras nada portuguesas
Santo Antônio sem pedras portuguesas
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Vera Silva/ Cortesia