Dia desses, fazendo uma caminhada pelas alamedas da Universidade Federal de Pernambuco, encontrei essa plantinha que me chamou a atenção. Não a conhecia. Foi o amigo Carlos Alberto Alves da Silva que me informou ser a “cerejinha-do-mato”. O servidor público aposentado gosta de caminhar pelo campus, onde plantou mais de 300 mudas de árvores, algumas que hoje já são adultas, rendendo frutos e sombras. Destas, nove são da também chamada “cerejinha silvestre”.
A espécie é comum no Brasil , porém ocorrendo entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, motivo pelo qual não é tão familiar aos nordestinos. É uma planta muito usada em reflorestamento, em paisagismo e para compor até mesmo a arborização de áreas urbanas. Também é muito solicitada em fazendas e em jardins particulares. Nas áreas urbanas – principalmente em calçadas – deve-se ter a preocupação de fazer o plantio longe da fiação, já que a árvore chega a atingir até dez metros de altura.
Ao contrário do que é fácil supor para uma planta por nós desconhecida, a cereja-do-mato é sim comestível. Seu fruto pode render sucos, sorvetes e geleias. A polpa é muito fibrosa e, portanto, ajuda na digestão. Ela também é rica em vitaminas, minerais e compostos antioxidantes.
A cerejinha-do-mato tem folhas grandes e brilhantes, lindas! Seu tronco possui cor castanho claro e a madeira é tida como pesada, compacta e resistente. Por conta dessa resistência e da boa durabilidade, é muito usada para ferramentas agrícolas, como o machado e a enxada. Os frutos, quando maduros ficam vermelho escuro, atraindo os pássaros.
Leia também:
Gameleira, sombra e seus significados
Fícus, imponência e força da natureza
Parem de derrubar árvores (45)
Lembram do fícus da Rua da Aurora?
Fícus assassinado tem reposição
Raridade: Fícus que não é importunado
O verão da acácia da constância, da elegância e do encantamento
O maior mandacaru de Pernambuco
A versátil ora-pro-nóbis
Quenga, o que é isso?
Use o biribiri para remover manchas
Uma explosão de vida entre as rochas
Bromélias raras no Jardim Botânico
Oitizeiro, a árvore de muitas utilidades
Ucuubeira preservada rende três mais do que vendida a madeireiras
Tukumã, a fênix da Amazônia
Você conhece essa árvore? É Chichá
Conheça melhor a juçara, palmeira nativa da Mata Atlântica
Juçaí, o açaí da Mata Atlântica
Praça de Casa Forte e o fruto misterioso
É uma palmeira? Não, é um pandanus
As mil e uma utilidades do butiá
Parece coco, fruta-pão, mas é… coité
Palma-de-Manila: a festa das abelhas
Conheça palmeiras nativas e exóticas
A exuberância do abricó-de- macaco
Flamboyanzinho cada vez mais comum
Lírio: antiguidade, talismã e mistério
Pitomba tem poder analgésico?
É verdade que piranga é afrodisíaca?
As mangas da vida
A festa dos ipês no Recife e no Pará
O tapete vermelho do jambo do pará
Dia da Árvore: a “vovó” do Tapajós
Viva a árvore mágica, no Dia do Baobá
Desabrochar musical da Flor do Baobá
O maior colosso vegetal do mundo
Bromélias são reintroduzidas ao ambiente natural no Recife
Veja a flora do Sertão em Dois Irmãos
A caatinga no Jardim Botânico
Jardim Botânico tem trilha amazônica
Por um milhão de árvores na Amazônia
O charme e o veneno da espatódea
Dia da Árvore: a “vovó” do Tapajós
Viva a árvore mágica, no Dia do Baobá
Desabrochar musical da Flor do Baobá
O maior colosso vegetal do mundo
Veja a flora do Sertão em Dois Irmãos
A caatinga no Jardim Botânico
Jardim Botânico tem trilha amazônica
Esso decide plantar 20 mil árvores para proteger mico-leão dourado
Coca-Cola planta 600 mil árvores
Carlos plantou 300 árvores e é confundido com professor
Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife
Maravilha Letícia, não sabia que era mais encontrada no Sul e Sudeste. E ela te uma particularidade interessante , bota o ano inteiro, alimentando pássaros e pequenos roedores no tempo de escassez de frutas.
O lado da minha casa tinha vários pés até hoje lembro do gosto.passei minha infância comendo direto do pé essa maravilha.