Capibaribe: novo centro de convivência

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Já está pronto o novo centro de convivência do bairro do Parnamirim, à margem do Rio Capibaribe. O Centro – onde ontem já era possível ver crianças brincando – fica na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, bem pertinho do Hospital Maria Lucinda. No terreno baldio onde ele foi implantado, o que existia antes era lixo acumulado, tralhas, bicho morto, tudo que não prestava.

O novo centro tem estrutura simples: gradil (ao lado do rio), banco mureta, piso em lajota, mesa e bancos em madeira rústica. Também há uma pequena área em areia. Porém a única árvore que existia no seu interior foi eliminada e nenhuma outra foi colocada no seu lugar (foto abaixo). Mesmo assim, dos  bancos  da nova área de lazer, pode-se contemplar a beleza do Rio Capibaribe, com sua vegetação felizmente ainda exuberante.

Infelizmente uma árvore foi degolada para implantação do Centro de Convivência no Parnamirim

O “Cão sem plumas” – como o chamava o poeta João Cabral – está morrendo de poluído, mas sem perder a pose. O centro foi concluído no final de janeiro. E custou R$ 96 mil, de acordo com a Emlurb, responsável pela obra. Ao longo da mesma rua há terrenos sem uso que vêm servindo para despejo de detritos. Há, inclusive, um vizinho ao local onde foi implantado o centro de convivência, cujo destino poderia ser o mesmo. Caso fosse aproveitado, a área de lazer duplicaria. E pedestres, ciclistas e moradores deixariam de conviver com tanto lixo às margens do nosso querido rio.

Seria uma boa ideia o poder público ocupar esse terreno, vizinho ao Centro de Convivência: área de lazer seria duplicada.

Mas o terreno vazio (foto acima) está com placa de aluga-se. No início da  Avenida Rui Barbosa, já defronte do Parque da Jaqueira há um outro onde funcionou um bar, que está também sem uso. Por mim, a Prefeitura e a sociedade civil iriam ocupando todos eles, para facilitar a humanização das margens do Rio Capibaribe, através das quais o Recife poderá ser transformada em cidade jardim até 2037, quando completa 500 anos. Já que o projeto é urbanizar e humanizar as margens do rio, transformando-as em áreas de lazer, espaços de convivência (vide o Jardim do Baobá), e faixas para pedestres e ciclistas, então todos os terrenos vazios ao longo do rio deveriam – UR-GEN-TE-MEN-TE – serem ocupados com jardins, áreas de convivência, parquinhos Mas isso tudo, claro, sem danos à vegetação.

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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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