Nada como uma praia limpa. Sem restos de alimentos, nem plásticos, nem latas ou vidros no mar. E também sem cocô nem xixi, inclusive no paredão entre a areia e o calçadão, onde há lugares na praia de Boa Viagem em que a fedentina chega perto do insuportável. Quem passa ali, bem pertinho do Grand Mercury, que é frequentado por turistas de todo o Brasil e do exterior, sabem o que estou falando.
Porém, o poder público não contribui muito para evitar que o problema permaneça. Primeiro, não fiscaliza a atuação de barraqueiros que permanecem jogando lixo na areia, junto às carroças onde armazenam coco, refrigerantes e bebidas. Alguns acumulam montanhas de detritos, que só fazem crescer acada hora que passa.
É assim: o barraqueiro vai jogando lixo no chão e todo ambulante se acha no mesmo direito. Passa um vendedor de ostra, e lá joga as cascas dos moluscos. O vendedor de abacaxi faz o mesmo. E o que vende peixe frito, deixa lá o prato, os espinhos, a farofa. E o mosqueiro também vai aumentando, uma nojeira.
Para completar, tem banheiro público que fica fechado até mesmo aos domingos e feriados. Como vocês podem observar nessas fotos, uma fila se formou para utilizar os sanitários disponibilizados pela Prefeitura mas, pelo menos esses não estavam funcionando no 12 de outubro. E não tinha nenhuma placa informando que o banheiro estava interditado devido a algum defeito, como vazamento ou tubulação entupida. Deve ter sido descaso mesmo.
Ou seja, descuido mesmo. Com os banheiros fechados, as portas terminaram sendo usadas como sanitário, como vocês observam na foto vertical. Com a palavra, a Prefeitura do Recife.
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