A capacidade de se reinventar

Trabalhando há muitos anos em restaurantes – onde atuava como cozinheiro – Aguinaldo Silva,42, viu o seu emprego sumir, como aconteceu, aliás, com milhões de brasileiros, durante essa pandemia. Mas ele não desanimou. Foi buscar outros talentos que por força do ofício, não tinha tempo de exercer. Decidiu dedicar-se às plantas (já trabalhou como jardineiro) e a desenvolver o seu lado artesão. E virou um exemplo da capacidade de se reinventar.

No quintal de sua casa, no bairro de Santa Mônica, em Camaragibe, decidiu produzir jarros individualizados ou em grupos, fixados em suporte para parede.  E conta com a ajuda da esposa, Cláudia, para fazer a decoração das peças, que são alegres e coloridas. No sábado (4/7) ele vai fazer uma exposição de suas peças, na quadra de esportes comunitárias do bairro onde reside.  Será a partir das nove da manhã. Ele usa basicamente o cimento, como matéria prima. Mas também aproveita garrafas PET, para confeccionar jarros de mesa. Com as embalagens sobrepostas e pintadas, ele as transforma em elementos decorativos.

O preço de suas peças fica, em média, entre R$ 20 e R$ 30. Um suporte de parede, com quatro jarrinhos coloridos como o da foto acima, pode sair por R$ 20, se não tiver as plantas. Mas se já for pronto para uso, custa um pouco mais, R$ 30. O porta revista, que tem formato bem curioso é R$ 20. O objeto é curioso, com design bem criativo. Ele diz que a técnica é “segredo do artesão”. Entre as plantas, há espécies variadas, mas a maior quantidade é de suculentas. Mas há avencas, cactáceas e até jasmim

Caso você queira comprar plantas cultivadas ou  jarrinhos confeccionados por Aguinaldo, eis seu telefone: (81) 986974182.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação / Acervo pessoal

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