Está difícil. Além de assaltos e fraudes na Internet, o cidadão desavisado ainda corre o risco de enfrentar vigaristas enquanto caminha, na calçada. Há uma dupla feminina provavelmente perigosa atuando nos bairros de Casa Amarela, Casa Forte e imediações. Lembram do golpe da loteria? Aparece um cara se passando por um matuto analfabeto “à procura” de um cidadão que está com bilhete seu, premiado de loteria. Mas ele não sabe o endereço e precisa que você o oriente. Imediatamente, aparece um cidadão bem vestido, despachado e “profundamente humano” tentando ajudar o premiado e chama você para ir junto. Na verdade, para lhe sequestrar, lhe roubar, ou lhe forçar a fazer saque em alguma agência bancária.
Na Zona Norte tinha uma dupla que agia assim. O eventual “caipira” que não conhece o Recife, e o “salvador” que se dizia “auditor fiscal e era cúmplice do outro. Na verdade, dois bandidos, que não têm sido mais observados onde atuavam. Vi no noticiário há um tempo atrás que uma dupla dessa foi desmascarada e presa. Não sei se é a mesma ou outro duo criminoso, pois as imagens não foram divulgadas. Mas a dupla insistia tanto com as vítimas, que ficou manjada para essas bandas. E sumiu. Pois caminhava eu por essa calçada da foto, em Casa Forte, quando fui abordada por uma mulher desesperada, procurando o escritório de advocacia “Dellas”. A mulher me abordou, dizendo que não sabia ler, e que recebeu telefone desse escritório avisando que ela precisava imediatamente ir lá. “Meu pai morreu, para mim não faltou nada, mas não aprendi a ler e minha mãe disse que esse aviso pode ser um débito prá gente pagar, não entendo muito dessas coisas”, me disse, perguntando como achar o seu advogado.
“Deixei o cartão com o endereço com o motorista do Uber”, diz, mostrando-se aflita. Artista! Nesse momento aparece uma outra mulher, muito bem vestida, que é “chamada” pela primeira para “descobrir” o endereço. Pede a esta que mostre o documento do escritório, para ela ver se acha o endereço no Google. “Senhora, há um grande valor a receber de uma fazenda que seu pai vendeu, a senhora não deve nada, tem uma soma imensa lhe esperando”, diz a segunda mulher. “Era a fazenda do meu irmão, em Mato Grosso”, responde a primeira, fingindo emoção. Artista, artista mesmo. A segunda identifica-se como “auditora fiscal” – como os vigaristas do bilhete premiado – e diz que sendo analfabeta, a desconhecida não pode ir ao escritório sozinha para não ser roubada. O “escritório” ficaria em Boa Viagem. Do seu celular, a segunda liga para o pretenso escritório, coloca o telefone no viva voz.
Um homem diz então que a mulher tem muito dinheiro a receber. E a “herdeira”, pede logo a companhia das duas, a minha e a da “auditora fiscal”, prometendo R$ 100 mil para cada uma pela ajuda. Depois, a segunda convida para ir até o escritório ajudar a mulher, pois está sem carro. “Podemos ir no seu carro?”. E eu respondi logo, disfarçando a desconfiança. “Estou sem tempo”. Fui abordada perto da Praça de Casa Forte, por essa dupla de vigaristas. Ao chegar em casa, procurei o dito escritório de advocacia na Internet. Não existe. Era tudo falso: a “matuta analfabeta”, a “auditora fiscal” e o papel timbrado do “escritório de advocacia”. E o “advogado” falando no viva voz da “auditora fiscal” deve o terceiro vigarista. Ou seja, uma quadrilha disposta a fisgar vítimas desavisadas. Tomem cuidado, pois o modus operandi da dupla feminina é igual, mas igualzinho ao da dupla masculina, que dava golpe do “bilhete premiado” na lotérica. Uma caipira analfabeta precisando de ajuda, e uma “alma boa”, dizendo-se auditora fiscal, que aparece para proteger a primeira, com a “ajuda” de uma terceira. No caso, a otária. Ou vítima de vigaristas.
Infelizmente, os golpes estão por todos os lados. Nas prateleiras dos supermercados, quando compramos gato por lebre. Na Internet, quando até faturas fantasmas de contas telefônicas, seguros de saúde, o diabo a quatro. Nos anúncios pendurados em postes, com ofertas de empréstimos à base da agiotagem. E nas ruas… É fogo.
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Texto e foto: Letícia Lins / Acervo #OxeRecife
Mas em Brasília tem vigaristas também. E nada é dito. Costume, não?
A honestidade está difícil hoje em dia em nosso país, devido a situação do Brasil. Brasília.
Pelo menos por aí temos de ficar atentos e se preocupar sim.
Há ladrões em Brasília.
E por lá são amorais.
Sempre a bandidagem no Brasil.
E em Brasília idem.
Falta no Brasil educação de qualidade.
Sim! Isso! Alta cultura.
Sumiu do Brasil.
Eis de que o Brasil necessita. Educação de qualidade: e música instrumental. É de que mais precisamos no Brasil atual. Alta literatura, para todos. E música erudita. Nos rádios e nas escolas infantis etc.
E a educação, hem? Na nação. Brega e cafona.
A educação no Brasil é baranga. Devido ao petismo.
O Brasil está em sua educação falido. Afinal o estilo que impera é a do PT barango.
PT, estilão brega de ser: Que nivela a educação por baixo, sempre. A pior de toda américa. O PT é Kitsch.
Digno de espanto, se bem que vulgaríssimo, e tão doloroso quanto impressionante, é ver milhões de homens a servir, miseravelmente curvados ao peso do jugo, esmagados não por uma força muito grande, hercúlea, mas aparentemente dominados e encantados apenas pelo nome de um só homem [lula] cujo poder não deveria assustá-los, visto que é um só (Mula –, o vigarista aPedeuTa). O PT é cafona. O que é sustentável para o Brasil: educação de alto nível. Alta cultura. O PT é bregaço.
Além disso tudo:
Portugal não aprecia Ladrão de Estatais. Nem censor de Internet. Fora embusteiro.
O #OxeRecife não concorda com o que diz a leitora, pois para nós, o embuste maior é aquele que ficou no poder por quatro anos, dizendo que era santo e mito. Mas a história já está mostrando as rachadinhas, os colares de brilhante, o desvio de verba social para sustentar carretas e motoceatas…. Além do mais, duas vigaristas nas ruas do Recife nada têm a ver com o que ocorre em Brasília. São duas marginais incomuns, pois não usam armas e tentam iludir otários.