Nas minhas andanças, a pé, já vi de tudo pelas nossas calçadas. Buracos, pedras soltas, “piscinas”, lixo, armadilhas em bueiros, ferragens expostas, calçadas com um palmo ou zero de largura. Ou simplesmente sua inexistência. Nesta semana, meu amigo Alexandre Albuquerque me enviou mais um absurdo: uma barra de ferro , presa com cimento, em pleno passeio público.
O passeio público, como se sabe, não pode nem deve ter obstáculos que dificultem a vida do pedestre. Mas infelizmente, no Recife, é só o que se vê. Inclusive em vias de grande circulação, como é o caso da Avenida Norte, que teve calçadas requalificadas sem que, no entanto, fossem todas contempladas. O que mais se vê, à altura de bairros como Casa Amarela e Macaxeira é só armadilha para quem passa a pé. Buracos e mais buracos. No caso das fotos enviada por Alexandre, que reside ali perto a barra de ferro fica no bairro do Parnamirim, na Rua Desembargador Góis Cavalcanti, à altura do número 345, nas proximidades do Supermercado Pão de Açúcar. É um local de grande movimento.
Pois ali perto ficam abrigo de ônibus, galerias comerciais, colégios, academias de ginástica e o Hospital Agamenon Magalhães. Resta saber que autorizou um abuso desse tipo. Em matéria de calçada, tudo é possível em nossa cidade. Eu que o diga, que já sofri pelo menos meia dúzia de acidentes, inclusive com necessidade de imobilizar o pé. Também já assisti a acidentes terríveis em calçadas. Um deles, nunca esqueci. O rapaz ia passando, pisou no meio da tampa de uma galeria pluvial e esta ruiu. Ele ficou com a presa perna no meio da tampa dupla, que afundou em “V”. E saiu de lá com o Samu. Além do desmantelo oficial, ainda tem quem coloque obstáculos como o das fotos. Bagunça mesmo…
Leia também
Uma “piscina” no meio do caminho
Calçadas assassinas: novas vítimas
Armadilhas junto ao meio-fio
Prestadoras de serviço: Descalabro
Acidente em calçada requer até Samu
Operadoras ameaçam pedestres
Os cem buracos do meu caminho
Demandas urbanas: Abrigos de ônibus oferecem riscos
Calçadas assassinas: “É sair e cair”
Recife: calçadas e ruas assassinas
Vocês lembram dessa calçada? A Compesa “consertou”
As inviáveis calçadas da Avenida Norte
Perigo à vista na esquina da Futuro
Futuro das usurpações urbanas
Charme: calçada para andar e sentar
Discutindo o Recife a 5 km por hora
Uma “piscina” no meio do caminho
Cidadania a pé está difícil
Bueiros viram armadilhas mais perigosas em dias de chuva
Calçada: Que saco, torci o pé de novo
Tombos nas calçadas requalificadas
Quem chama isso de calçada….
Calçadas melhoram na Av Norte, mas…
Oxe, cadê as calçadas da Avenida Norte?
Calçadas crateras na Avenida Norte
Av. Norte: reforma só atinge 12 por cento das calçadas
Acidente em calçada requer até Samu
“Revoltado com queda na calçada”
Depois daquele tombo (12)
Depois daquele tombo
Depois daquele tombo (1)
Depois daquele tombo (2)
Depois daquele tombo (3)
Depois daquele tombo (4)
Depois daquele tombo (5)
Depois daquele tombo (6)
Depois daquele tombo (7)
Depois daquele tombo (8)
Depois daquele tombo (9)
Depois daquele tombo (10)
Depois daquele tombo (11)
Assim não dá: Calçada com buracos e lixo
Riscos para quem anda e pedala
Calçadas: acessibilidade zero
Cadê o respeito aos cadeirantes?
Calçadas assassinas: “É sair e cair”
Calçadas nada cidadãs na Zona Norte
Novas calçadas: 134 quilômetros até 2020
Calçada larga na Rua Gervásio Pires
Convite ao tombo no Centro
Centro do Recife precisa de Mais Vida
Você está feliz com o Recife?
Calçada dá medo na gente de afundar
Acidente em calçada requer até Samu
Calçadas cidadãs da Jaqueira e Parnamirim: todas deviam ser assim
Comunidade recupera calçadas em Casa Amarela. Essas cenas vão sumir?
O drama das nossas calçadas
Quem inventou as famigeradas tampas duplas de nossas calçadas?
Já torci o pé três vezes
Quem chama isso de calçada…
Alguém chama isso de calçada?
Andando sobre o inimigo
Recife: calçadas e ruas assassinas
Os cem buracos do meu caminho
Mais uma calçada cidadã
Cidadania a pé: calçada não é perfeita
Charme: calçada para andar e sentar
Quem chama isso de calçada….
Pedras nada portuguesas
Santo Antônio sem pedras portuguesas
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Alexandre Albuquerque / Cortesia