Salvador não está “jogada” como o Recife

Gente, nesse mês de novembro, antes que comecem a superlotação de praias, voos e hotéis – por conta das férias de verão – fui logo tirar minhas próprias férias. Em companhia de um amigo, Fernando Batista, com quem gosto muito de viajar, estive no Pará, para realizar o sonho de conhecer as praias de Alter do Chão, um paraíso tropical, que começa a ser descoberto por turistas, principalmente por estrangeiros e pessoas procedentes do Centro-Sul e Sul do Brasil.

Cheguei a levar notebook, para postar nossa aventuras de lá mesmo, Alter. Mas os sinais de Internet eram tão ruins, a conexão tão vagarosa, que desisti, me limitando a colocar algumas coisas mais rápidas apenas nas redes sociais. Ou seja, sobraram imagens e informações que, aos poucos, irei divulgando aqui, até como um serviço, para quem quer conhecer aquele paraíso. Passados três dias de volta a Pernambuco, e embarco de novo.  Dessa vez a Salvador, capital que, ao contrário do Recife, está muito bem cuidada, com jardins, praças e até subúrbios em condições muito melhores do que nossa linda e “jogada” cidade.

Em Salvador, sempre com Fernando – que conhece mais a Bahia do que muito baiano – subimos e descemos ladeiras e escadarias, fomos a bairros badalados, outros nem tanto, e até aos subúrbios excluídos dos roteiros turísticos oficiais. Estivemos, também, em Itapuã, onde eu fui há mais de 30 anos. Na época, para “ver a casa de Vinícius”. Em 2018, para ver o que aconteceu com ela. Contarei a vocês, logo, logo, o que descobrimos de interessante na praia imortalizada pelo poeta e seu parceiro Toquinho em Tarde em Itapuã. Estivemos no Farol, em ruas com nomes literários e na… casa de Vinícius.

E claro, em Salvador,  tiramos um montão de fotos, como essa daí, ao lado do poeta, em Itapuã. Desculpem não ter feito postagens no #OxeRecife por esses quatro dias, limitando-me às redes sociais. É que na Bahia…fui mal intencionada mesmo. Só queria passear. Lá contei com a hospedagem amiga de Cláudia  e Bia Muniz (mãe e filha), que moram no bairro do Garcia, de onde íamos a pé para a Barra e outros locais, vendo as avenidas, calçadas e praças bem cuidadas de Salvador. Restrições políticas à parte – não gosto do Dem (ex Arena, ex PDS, nem de nenhuma força política que apoiou a ditadura no passado) – o Prefeito Acemezinho, como é chamado pelos baianos, sabe gerir com carinho sua cidade, cada dia mais linda e maravilhosa. Fiquei com pena da nossa, o Recife.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Fernando Batista/ Cortesia

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