É grave a crise. Como se não bastassem as lojas fechadas de ruas tradicionais do Centro – como as da Nova e da Imperatriz – o comércio de bairros começa, também, a amargar a onda de fechamentos. É o caso da Avenida Dezessete de Agosto, uma das mais movimentadas e sofisticadas da Zona Norte do Recife. Desde o ano passado, já são mais de 40 as lojas com atividades encerradas.
Recentemente fecharam naquela via estabelecimentos importantes e badalados como o Bar Chef, a Venda de Seu Antônio, a lanchonete SubWay, assim como os restaurante Pescadero e a Confeitaria Pernambucana (que agora abre apenas para eventos agendados). Fechou, também, a Padaria Capela, depois de arrastar a dificuldade por mais de dez meses. Conhecida antes por Nutella, a Multi Delicadessen (padaria muito solicitada por moradores de Casa Forte, Parnamirim, Monteiro, Poço da Panela) e reduziu à metade o espaço que mantinha até o início desde ano, retornando ao seu tamanho original.
No ano passado, já tinha fechado o Mura Orora, o serviço de sushi mais famoso de Casa Forte e o Bar do Pezão. A casa de eventos infantis Jungle Prime também deixou a Avenida Dezessete, mas placas junto às de “aluga-se” informam que ela mudou de endereço. Também estão fechadas as lojas onde funcionavam A Maison e a Palazzo. A primeira vendia confecções de grifes famosas para clientes de alto poder aquisitivo. A segunda era especializada em artigos sofisticados para casa. Na segunda-feira (15) também fechou a Extrafarma, farmácia que funcionava na mesma esquina da Venda de Seu Antônio. Está quebrada, com o teto caindo há um tempão, a Big Ben, também drogaria, na mesma via.
Contando-se, já somam cerca de 50 os estabelecimentos que cerraram as portas na Dezessete, nos últimos dois anos. O pior é que, mesmo com a crise, os aluguéis não baixam de preço. Um comerciante que atua na área informou que há imóvel onde os proprietários chegam a pedir R$ 25 mil por mês. E aí…. não tem comércio que aguente mesmo. O resultado é que há imóveis que não conseguem inquilinos, como aquele onde funcionou a Livraria Módulo e seu vizinho Come-Come. Ambos estão fechados há um tempão. Na Praça de Casa Forte, bem pertinho da Avenida, fechou a Creperia Rouge, outro restaurante badalado que funcionava também como casa noturna. Na Dezessete, quem se mantém firme é o tradicional Bar Real, e as casas de recepção. Mesmo assim, com movimento bem inferior ao registrado em anos anteriores.
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Quebradeira na Dezessete de Agosto
Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife
Está claro que, além da burocracia e da alta carga de tributos, não há incentivo ao empreendedorismo. Enquanto em outros estados, e suas principais cidades, o crescimento está a olhos vistos, aqui em Pernambuco, mais precisamente na Região Metropolitana, a quebradeira é constante. Ainda que o Governo Federal, nesses seus 200 dias, tenha se esforçado para tirar o Brasil do atoleiro, imposto por décadas de desmandos, aqui em Pernambuco parece que os governantes andam para trás, numa total falta de sintonia e até compromisso com os avanços e as MUDANÇAS que são tão importantes e urgentes!
Qual o país que o senhor mora mesmo??
A quebradeira é no país todo viu eu que o diga que trabalho viajando.
Gente por favor desçam do palanque a coisa tá séria.
O que dizer do centro do Recife.
Lojas fechadas, prédios abandonados, cheiro de urina e fezes pelas ruas e praças,comércio ambulante desorganizado.
Futuramente os camelos irão abandonar o centro por falta de clientes nas ruas.
A Praça do diário e adjacências virou uma privada a céu aberto.
Junto ao prédio do Diário de Pernambuco as calçadas estão repletas de excrementos humanos.
O prefeito Geraldo do PSB sempre foi inacessível aos trabalhadores do centro.
Verdadeiros restaurante
Totalmente imundos são estabelecidos nas carroças e nas calçadas.
E o caos a cidade.
Nao existe autoridade, segurança , higiene.
A CTTU coloca uma sinalização a noite e de manhã já foi retirada por contrariar interesses.
Compra,venda e uso de drogas a luz do dia na rua Diário de Pernambuco.
Está d capital do nordeste.
É Lamentável, más os chopig por todos os lados, oferecendo um certo conforto, uma aparência bonita, é o grande responsável por essa ausência de clientes.
Claro, nos shopping além da segurança, encontramos higiene e limpeza, conforto, inúmeras opções de compras, diversão, alimentação , beleza e lazer.
Os comerciantes ambulantes deviam prezar pelo menos, numa boa apresentação nos seus ambientes de trabalho. A Prefeitura da Cidade deve urgentemente olhar para o centro do Recife.