Realizado em novembro, em Boa Viagem (Zona Sul do Recife), o Espiral das Artes entra em sua segunda edição, no sábado (21), optando pela Zona Norte. O evento é mensal e itinerante. Dessa vez terá dez horas de duração (duas a menos do que a anterior). O festival vai ocupar a Praça José Vilela, no bairro do Parnamirim. O acesso é gratuito, e a festa dura de 10h às 20h. A José Vilela fica na Avenida Dezessete de Agosto, em frente à Frutaria que funciona no número 105 daquela via, bem pertinho do Plaza Shopping.
Acho muito salutar a ocupação das praças, desde que os organizadores de eventos garantam a limpeza desses espaços, já tão detonados por por conta da omissão do poder público. A Espiral das Artes promete: apresentações de músicos e dançarinos, divididos em dois espaços. São eles: a Espiral Performance (com o grupo de dança Resistentes da Arte) e o Palco Espiral. Este trará o duo Sargaço Nigth Club (foto à esquerda) e e Vocal 4por4 (foto maior, acima). As apresentações musicais ocorrerão no início da noite, perto do encerramento do evento. Mas o Espiral das Artes é muito mais do que música e dança., como mostramos a seguir.
Haverá outros polos interessantes como o Polo Arte Sabor (com venda de comidas típicas ou pratos reelaborados com toques exclusivos) e a Feira Espiral (artesanato da terra, moda e acessórios para compor o look do final do ano). Para quem está a fim mesmo é de relaxar, ainda pode optar pela Espiral das Terapias (com shiatsu, massoterapia e reflexologia, além da oferta de dicas sobre qualidade de vida. Quem quiser, ainda poderá, ainda participar da Oficina Reconexão Espiritual.
Há outros eventos que costumam ocupar muito bem as praças da capital, como a Eça Praça é Nossa, Feira Livre do Poço, Feira da Torre. A partir do dia 27, a Praça do Carmo será ocupada por um festival gastronômico, em Olinda. Normalmente os encontros em praças funcionam em clima de confraternização, viram programa familiar e terminam desepenhando o mesmo papel social dos mercados públicos que se transformaram em pontos de encontros de vizinhos e amigos, como o da Boa Vista, o da Madalena e o da Encruzilhada. Todos no Recife.
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Texto: Letícia Lins / OxeRecife
Fotos: Divulgação / Espiral das Artes