Pomadas modeladoras de cabelo: Quando a vaidade vira um problema sério de saúde

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Até que fim… Finalmente, alguém tomou uma providência para tirar do mercado essas pomadas que as mulheres estão usando no cabelo, para brincar o carnaval e que, só no Recife, já provocaram danos em mais de 200 foliãs,que usaram os produtos para fixar tranças e outros penteados.  De minha parte, nem sabia que se usa “pomada” para cabelo. Pensava que “pomada” era um medicamento para lesões em pele, pálpebras, inflações.  O Procon apreendeu 31 embalagens da pomada modeladora Master Fix, da marca Cristal, à qual são atribuídas as lesões que têm lotado emergências e consultórios oftalmológicos no Recife.

Na terça e na quarta (07/02 e 8/02), pelo menos quinze estabelecimentos localizados na Região Metropolitana do Recife foram visitados pelo Procon, para recolher produtos à venda que, no entanto, estavam proibidos pela pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Master Fix, da marca Cristal foi encontrada ainda exposta à venda, em uma loja no bairro de São José, área central da capital. A empresa foi autuada e terá o prazo de 20 dias para apresentar defesa. Os fiscais também encontraram mais duas unidades da pomada Modeladora Master Fix, em um salão de beleza no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

Todas as embalagens foram recolhidas e serão enviadas à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). As fiscalizações do Procon/PE atendem à medida da Anvisa, que determinou a proibição do uso, produção, distribuição e comercialização de 26 tipos de pomadas de trançar cabelos, após os consumidores de vários estados registrarem relatos de irritação ocular, pálpebras inchadas e dores nos olhos, além de dificuldade de enxergar após o uso do produto. Na primeira quinzena de janeiro, o órgão de defesa do consumidor já havia realizado fiscalizações na RMR para identificar locais que estivessem comercializando o produto, mas nada foi encontrado nos 21 estabelecimentos vistoriados.

“Pedimos a sensibilidade dos comerciantes e dos profissionais para que não utilizem esses produtos proibidos, pois estarão colocando a saúde das pessoas em risco e terão que responder por isso”, reforçou a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota. As denúncias podem ser feitas ao Procon/PE de forma anônima, por ligação, e-mail ou Whatsapp, inclusive com a apresentação de fotos e vídeos, através dos seguintes canais: 0800.282.1512; denuncia@procon.pe.gov.br ou WhatsApp 3181-7000.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Procon

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