Pernambucanos estão mais endividados do que os brasileiros, mostra Fecomércio-PE

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A julgar por números divulgados hoje pela Fecomércio-PE, o percentual de famílias endividadas em Pernambuco é maior do que o registrado nacionalmente. De acordo com recorte feito na Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC),  nada menos de 81,5 por cento dos pernambucanos estão com contas em atraso a pagar. Meu Deus, é muita coisa!

A PEIC é realizada pela Confederação Nacional do Comércio. E apontou que em agosto, 79 por cento dos brasileiros têm dívidas com o cheque pré-datado, cartão de crédito, crédito consignado, cheque especial, carnês de lojas. É um número alto, porém mesmo assim menos ruim do que o que ocorre no nosso estado.  Com o preço da feira e dos supermercados, remédios, luz, água, subindo cada vez mais, é provável que essa situação piore ainda mais.  Na Região Metropolitana, o aumento da cesta básica já chega a 16 por cento em 2022. Até o pão francês, que era encontrado a R$ 7 o quilo no mês passado em supermercados de bairros populares da Zona Norte, já é comercializado a  R$ 19 em algumas lojas da mesma área.

O índice medido mensalmente apontou que, depois de estabilizar em julho com 78,7%, o percentual avançou 2,8 pontos, chegando aos 81,5% registrado atualmente.  Ainda sobre o endividamento, o tempo médio de duração das dívidas não sofreu mudança com relação a julho, permanecendo em 7 meses e meio, assim como a parcela média da renda comprometida com as dívidas, que persistiu em 30% no mês de agosto. Por conta dos preços altos, muita gente acorre a feiras populares, atrás da “xepa”.

Sobre a percepção do nível de endividamento em agosto, está assim: 18 por cento se consideram muito endividados, 36 por cento se dizem mais ou menos endividados, e 27 por cento se afirmam pouco endividados. Entre os vilões do endividamento, o maior responsável é o cartão de crédito (94,9 por cento). Depois vêm os carnês das lojas (32,3 por cento). Com os juros exorbitantes e criminosos cobrados pelos cartões, é provável que o endividamento cresça. Como uma bola de neve!

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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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