Parem de derrubar árvores (49)

Dia desses, passando de carro pela Estrada do Arraial, em Casa Amarela, avistei um toco de longe, em uma calçada. Na manhã seguinte, retornei ao local, também de carro, procurei a vítima da motosserra insana, mas não encontrei. Pensei que tinha me enganado.

Mas não havia engano. O toco existe e está lá. Por acaso me defrontei com ele, durante a caminhada matinal, e documentei mais essa cena triste, tão comum nas ruas da nossa cidade. Eu queria saber onde é que isso vai parar.

Será que essa prática de “manutenção” do nosso patrimônio verde está correta? Eu só descobri que o toco existe mesmo, porque o caminhão da coleta de lixo havia acabado de passar. É que a população deu um destino à cova da planta, da qual só resta o “talo”. É que o local virou depósito de lixo, e por isso não a achei antes, quando fui procurar  mais essa vítima do arboricídio.

Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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